Em seu pronunciamento, o Bispo de Roma destacou o objetivo do Instituto: “Promover a dignidade humana com base na verdade fundamental de que o homem é criado à imagem e semelhança de Deus. Logo, uma dignidade original e insuprível de cada homem e mulher, que não pode ser submetida a nenhum poder ou ideologia”.
Neste sentido, o Pontífice frisou que “na nossa época, tão rica de conquistas e esperanças, não faltam poderes e forças que acabam produzindo uma “cultura do descartável”, que tende a se tornar mentalidade comum”. E o Papa acrescentou:
“As vítimas de tal cultura são os seres humanos mais fracos e frágeis – os nascituros, os pobres, os idosos doentes, os portadores de deficiência – que correm o risco de ser excluídos e expulsos de uma engrenagem que deveria ser eficiente a todo custo. Este falso modelo de homem e de sociedade prega um ateísmo prático, que nega a Palavra de Deus: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança’.”
O Papa exortou os presentes, dizendo que “a Doutrina Social da Igreja, com a sua visão integral do homem, como ser pessoal e social, deve ser a bússola de todos. Tal Doutrina contém o fruto, particularmente significativo, do longo caminho do Povo de Deus na história moderna e contemporânea; contém a defesa da liberdade religiosa, da vida em todas as suas fases, do direito ao trabalho decente, da família, da educação. E o Pontífice concluiu:
“Sejam bem vindas todas aquelas iniciativas como a de vocês, que tendem a ajudar as pessoas, as comunidades e as instituições a redescobrir o alcance ético e social do princípio da dignidade humana, raiz da liberdade e da justiça”.
Mas, para que isso se torne realidade, explicou o Papa, é preciso uma obra de sensibilização e de formação, para que os fiéis leigos, especialmente os que trabalham em campo político, saibam agir, segundo o Evangelho e a Doutrina Social da Igreja; porém, o façam com coerência, dialogando e colaborando com aqueles que, com sinceridade e honestidade intelectual, compartilham pelo menos da visão do homem e da sociedade, com suas consequências éticas. (MT)
Fonte: Rádio Vaticano
Nenhum comentário:
Postar um comentário