08/11/13 – 6ª.feira XXXI semana comum–
Romanos 15, 14-21 – “a obediência da fé, pela palavra e pela ação” São Paulo foi consagrado por Jesus Cristo para ser servidor do Evangelho de Deus a fim de que os pagãos, fossem também santificados pelo Espírito Santo. Por essa razão é que devemos ter muita gratidão a ele, o escolhido de Deus para evangelizar a todos aqueles que eram desprezados pelos judeus, porque não faziam parte do povo de Israel. Por causa de São Paulo, nós todos, que não somos judeus tivemos acesso à Lei do Senhor. Ele foi fiel à sua missão, por isso, hoje é conhecido como “o apóstolo dos gentios”. Ainda hoje nós somos formados (as) segundo o Evangelho de Jesus por meio dos escritos que São Paulo nos deixou. Com efeito, somos convocados também a viver a obediência da fé, pela palavra e pela ação, com sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo. Podemos entender com isso que não nos basta apenas o conhecimento superficial do que está escrito nos ensinamentos, mas a vivência e a prática da palavra com ações concretas de obediência à fé. Somos também, como São Paulo, convocados a anunciar Jesus Cristo onde Ele ainda não é conhecido, aos que vivem na ignorância e, por isso, ainda não compreenderam a verdadeira razão da nossa adesão a Cristo. Mesmo dentro da nossa casa, no meio por onde nós circulamos existem aqueles que podem ainda hoje ser considerados “gentios” ou “pagãos”. – Você costuma aprender com São Paulo a viver o Evangelho de Jesus? – O que você tem feito por aqueles que nem ouviram falar de Cristo e vivem ao seu redor? Salmo 97 – “O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações O plano de Deus para a salvação da humanidade é perfeito. Ele mesmo providenciou para que todas as nações conhecessem a sua justiça que consiste em que todos se salvem e se alimentem do seu amor. Por isso, o salmista nos convida a cantar ao Senhor Deus um canto novo rendendo-Lhe graças pelas maravilhas que Ele nos dispensou. Não há no mundo ninguém que não esteja inserido dentro do projeto de Deus, por isso, cantamos que os confins do universo contemplam a salvação do nosso Deus. Alegremo-nos e exultemos! Evangelho Lucas 16, 1-8 – “Os bens que Deus pôs ao nosso dispor” Normalmente nós colocamos mais empenho nos negócios do mundo do que nos interesses de Deus e damos prioridade ao que rende mais aqui na terra do que o tesouro que juntamos no céu. Os que tratam com as riquezas deste mundo, sabem fazer isso, de modo desonesto. Os filhos da luz, porém, muitas vezes não sabem fazer assim para conquistar a amizade das pessoas e agradarem a Deus. Por isso, ao contar para os seus discípulos a parábola do administrador desonesto Jesus quis nos dar a lição de que devemos usar a sabedoria e a nossa inteligência também quando tratamos das coisas de Deus aqui nesse mundo. Jesus não elogiou a atitude desonesta do administrador, mas a motivação que o levou a angariar a amizade das pessoas. Estas pessoas são aquelas a quem nós ajudamos e com os quais nós nos solidarizamos nas horas de necessidade, não importando o tamanho do bem que nós fazemos ou a quantia que nós ofertamos. São aquelas as quais podemos ajudar a encontrar o caminho da salvação, providenciando para que elas possam conhecer a Jesus e reconhecer sua dívida, seu pecado. De Deus recebemos a vida cheia de dons, talentos, virtudes, bens materiais, etc. Um dia nós também iremos prestar conta do que fizemos com os bens que o Senhor deixou para que os administrássemos. Portanto, não podemos abusar nem esbanjar a riqueza que Deus Pai nos concedeu. Os bens que Deus pôs ao nosso dispor devem servir para que, partilhados com os nossos irmãos, nos sirvam de passaporte para uma vida plena em Deus. Por isso, é a maneira como vivemos e o nosso modo de ser, de tratar o semelhante, de acolher, de compreender, de dispensar que fará com que nós sejamos recebidos um dia nos tabernáculos eternos. A compaixão que exercitarmos com os nossos semelhantes, o perdão e a misericórdia são ações sábias que devemos colocar em prática enquanto estivermos aqui na terra, porque elas nos servirão de passaporte para o reino dos céus. - Você tem usado os seus dons, a sua inteligência e sagacidade também para fazer amizade com as pessoas como Deus quer? – Como você tem tratado as pessoas que precisam de você, que trabalham para você, que lhe servem? – Você é uma pessoa acolhedora ou está sempre prevenida com medo de se envolver - Você tem vivido as coisas do mundo, do trabalho, do mesmo modo que você tem vivenciado as coisas ligadas a Deus? O que faz a diferença?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário