Durante os cordiais colóquios, foram destacadas as boas relações bilaterais e tratadas questões de interesse comum, de modo particular a vida da comunidade católica na Rússia. Foi evidenciada, além disto, a contribuição fundamental do cristianismo na sociedade. Em tal contexto, tratou-se da situação crítica dos cristãos em algumas regiões do mundo, assim como a defesa e a promoção dos valores da dignidade da pessoa e a tutela da vida humana.
Além disto, foi dada uma especial atenção à busca da paz no Oriente Médio e à grave situação vivida na Síria, oportunidade em que o Presidente Putin expressou o seu agradecimento pela carta do Santo Padre a ele endereçada por ocasião do G20 realizado em São Petesburgo. Foi reiterada ainda, a urgência em se fazer cessar as violências e chegar ajuda humanitária necessária às populações, bem como favorecer iniciativas concretas para uma solução pacífica do conflito, que privilegiem a via negociada e envolvam os vários componentes étnicos e religiosos, reconhecendo-se neles o imprescindível papel na sociedade.
Após o colóquio privado, que durou cerca de 35 minutos, o Papa Francisco e o Presidente russo fizeram a tradicional troca presentes. O Santo Padre presenteou Putin com um mosaico de uma vista dos Jardins Vaticanos, enquanto o Presidente russo deu ao Pontífice um ícone de Nossa Senhora de Vladimir, uma das imagens mais veneradas pela Igreja Ortodoxa.
Esta é a quarta visita de Vladimir Putin ao Vaticano e a sexta de um Chefe de Estado russo, após o restabelecimento das plenas relações diplomáticas entre Rússia e Santa Sé, ocorrido em 15 de março 1990, um ano antes do fim da União Soviética. (JE)
Fonte: Rádio Vaticano
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