domingo, 24 de novembro de 2013

NO ANGELUS, FRANCISCO LEMBRA O HOLOMODOR, MAIOR TRAGÉDIA DA HISTÓRIA DA UCRÂNCIA. ENTENDA

Cidade do Vaticano (RV) – Antes de rezar a oração do Angelus com os fiéis presentes na Praça São Pedro, o Pontífice cumprimentou do altar montado no adro da Basílica, todas as famílias, grupos paroquiais, associações e movimentos provenientes de vários países para participar do encerramento do Ano da Fé.
Neste dia, agradecemos os missionários que ao longo dos séculos anunciaram o Evangelho plantando a semente da fé em diversas partes do mundo”, disse o Papa. Entre eles, recordou o Beato Junípero Serra, missionário franciscano espanhol do qual decorrem 300 anos de nascimento. Serra nasceu em 24 de novembro de 1713 em Mallorca e morreu em 28 de agosto de 1784 em Monterrey, no estado da California, EUA. Foi o fundador de várias missões em Los Angeles, São Francisco, Sacramento e San Diego.
Francisco saudou ainda os participantes do Congresso italiano da Misericórdia e se solidarizou com a comunidade ucraniana que recorda o 80º aniversário do Holodomor, a “Grande Fome”.
O termo Holodomor designa o genocídio praticado pela União Soviética nos anos 1932 e 1933 na Ucrânia após a coletivização forçada. Historiadores indicam que de 3 a 3,5 milhões de pessoas foram eliminadas sistematicamente através da supressão dos gêneros alimentícios produzidos pela Ucrânia e o seu desvio para outras repúblicas soviéticas a preços subsidiados.
A fome era o instrumento usado pela URSS para eliminar qualquer resistência ou oposição da população ucraniana, na época composta por 80% de camponeses, ao regime comunista.
Em 1998, foi instituído no quarto sábado do mês de novembro o "Dia da Memória das Vítimas da Fome e das Repressões Políticas" e as comunidades ucranianas implantadas em diversos países prestam homenagem às vítimas do Holomodor.
Em mensagem enviada ao povo ucraniano no 70° aniversário do Holodomor, em 23 de novembro de 2003, o Papa João Paulo II se referiu ao fato histórico como “um crime atroz cometido a sangue frio pelos governantes daquela época”. (CM). 
Fonte: Rádio Vaticano

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