quarta-feira, 9 de outubro de 2013

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE



Reflexão Pessoal -  Jonas 4, 1-11 – “o desejo de salvar almas “ 
 Jonas, depois que cumpriu a sua missão em Nínive, se exasperou com Deus por causa da Sua  benignidade, misericórdia e paciência para com aquele povo. Parece até que Jonas queria ver realmente a grande cidade de Nínive destruída e o seu povo condenado! Ou, talvez sair “por cima” para confirmar  a veracidade do recado que o Senhor lhe mandara anunciar. Qual a mensagem que podemos tirar para a nossa vida? Será que também nós nos comprazemos com o “castigo” que achamos que as pessoas merecem receber? Será que o nosso coração é misericordioso e paciente ao ponto de achar certo o perdão que Deus concede àqueles que aos nossos olhos levam uma vida devassa e pecaminosa: os assassinos, os corruptos, os estupradores, ladrões, etc…? Jonas ficou tão aborrecido que desejou até a morte, no entanto o Senhor para mostrar a sua insensatez, fez  nascer uma planta para dar abrigo e sombra a Jonas a fim de abrandar o seu aborrecimento. Ele ficou muito alegre por causa da providência de Deus e apegou-se àquela plantinha. Mas, por intervenção de Deus, ao raiar do dia seguinte, um verme atacou a planta e ela secou. Jonas voltou a sentir o sol sobre a sua cabeça e, mais uma vez, desejou a morte, pelo que acontecera com a planta. O Senhor fez mostrar a ele que muito mais importante que aquela simples planta era a vida  dos seres humanos que estão fadados a morte eterna, por falta de conversão. Esta lição serve também para cada um de nós. O que  desejamos para nós é o que devemos desejar para os outros, pois, Deus não faz acepção de pessoas e até os maiores pecadores, aqueles que levam uma vida errante são alvo da Sua misericórdia. Quando o Senhor nos chama para exortar o Seu povo, nós devemos assumir também o desejo de salvar almas, porque é com esse intento que somos convocados (as). É tempo de conversão e não de condenação. - Qual é a sua intenção quando você exorta as pessoas com a palavra de Deus. Você deseja realmente a conversão dessas pessoas? – Você é daqueles (as) que acha que os “pecadores públicos” devem ser condenados? – Você admite Deus ser misericordioso também com as pessoas a quem você não aprecia muito? – O que você achou da atitude de Jonas?
 Salmo 85 – “Ó Senhor, sois amor, paciência e perdão.
 São atributos de Deus, o amor a paciência e o perdão. Mesmo diante das nossas faltas cometidas, dos nossos atos insensatos, o Senhor não muda a Sua essência. O Senhor é bom e compassivo para quem o invoca e escuta o lamento da nossa oração quando nos sentimos arrasados pelos nossos pecados. Todas as nações são chamadas à conversão e ao perdão e o Senhor não deseja que ninguém fique de fora. Ele quer atrair todos para Si, pois todos somos obras da Sua criação, por isso, enquanto vivermos havemos de cantar o Seu louvor.
Evangelho – Lucas 11, 1-4 – “unidos (as) num só ideal!”
A oração do Pai Nosso nos dá a noção de que somos família e não estamos sozinhos no mundo. O Pai não é só meu, mas é de todos nós, portanto, somos irmãos e irmãs, unidos (as) num só ideal, com o mesmo propósito de comunhão. Viver o reino dos céus é o maior anseio da nossa alma, por, isso, como irmãos nós pedimos ao Pai para que a Sua vontade aconteça já aqui na terra do mesmo modo que acontece no céu.  A vontade do Pai consiste em que nenhum dos Seus filhos se perca e, que haja unidade na Igreja, Corpo de Cristo. Que sejamos um com Cristo, a cabeça e nós, os membros. Na segunda parte da oração nós pedimos ao  Pai o pão de cada dia. O pão  material que  é alimento para o  nosso corpo e o  Pão da Palavra e da Eucaristia que  é o alimento da nossa alma. O perdão aos irmãos é a garantia de que seremos perdoados, e, finalmente, que, mesmo que sejamos tentados, não caiamos na rede do inimigo que é o mal, que é o pecado, o afastamento de Deus. Você reza o Pai nosso com a sua família?  - Você tem consciência do que fala quando faz esta oração  - Há alguém no mundo que você não considere como seu irmão, ou sua irmã?- Você já pensou que se você não perdoar a quem o (a) ofendeu, consequentemente você não se sentirá perdoado (a) por Deus?  Reflita sobre isso!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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