sábado, 12 de outubro de 2013

O DESEJO DA MÃE É LEVAR OS FILHOS A JESUS, EXPLICA DOM ALDO


Dom Aldo Pagotto

Arcebispo da Paraíba (RN)


Arquivo
''O desejo da mãe, cuja missão é encaminhar os filhos que Deus lhe confia, é levá-los à conversão a Jesus Cristo e ao compromisso com o Evangelho''
O Coração da Mãe

Em união com o Papa Francisco, os católicos consagram o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Consagração é feita somente a Deus, Senhor da vida e da história. O desejo da mãe, cuja missão é encaminhar os filhos que Deus lhe confia, é levá-los à conversão a Jesus Cristo e ao compromisso com o Evangelho.

Maria se incumbe dessa missão, como mãe educadora, formadora, assumindo como seus os filhos e filhas que o Senhor lhe confia. Aos pés da cruz de Jesus, Maria recebe o misterioso desígnio: “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua mãe” (Cf. Jo. 19,25).

No Evangelho, Maria aparece de forma discreta, como uma humilde serva, disponível ao que o Senhor lhe pedir. Durante uma festa de casamento, em Caná, na Galileia, certamente Maria servia às mesas. Então percebe que faltava vinho, elemento que representa alegria, abundância, felicidade. Ela toma a iniciativa de interceder junto ao seu Filho, Jesus Cristo. Após se dirigir a Jesus, diz aos serventes que “façam tudo o que Ele (Jesus) lhes disser” (Jo 2, 5). Em função de Jesus Cristo, em quem reside a salvação, Maria se torna intercessora, em favor do bem das pessoas.

Na ordem sobrenatural, Maria estará sempre presente para prover o que falta aos seus filhos(as), na ordem da graça.

Todos nós demonstramos deficiências, senão físicas, falhas consideráveis na esfera espiritual, ética, moral. Sempre nos falta algo, incluindo as próprias contradições, egoísmos, pecados, contra-testemunhos. Compreende-se que o Pai confiou a Maria a missão de proteger e também de orientar o caminho dos filhos(as).

Assim, Deus permitiu algumas manifestações sobrenaturais em Fátima, Portugal, em 1917, quando Maria transmite, a três crianças, o pedido de oração e penitência pela conversão dos pecadores e pela paz no mundo, evitando perseguições de ódio, como a guerra e a destruição sem fim. João Paulo II, no ano de 1984, consagrou os povos ao Coração Imaculado de Maria, aludindo aos sofrimentos e esperanças, diante da luta entre o bem e o mal, entre luz e trevas que abalam o mundo contemporâneo.

Cheios de inquietude pelo destino terreno e eterno da humanidade e dos povos, consagramos ao Imaculado Coração o gênero humano e o mundo todo, especialmente as nações que têm particular necessidade desta entrega e consagração, confiando-os à proteção da mãe e serva do Senhor, diante das provações.

Em comunhão com Francisco, realizamos este ato de consagração, nas paróquias e comunidades da Arquidiocese da Paraíba, afirmando a profecia da Santíssima Virgem Maria: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”!

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