Foram largas dezenas de milhares de peregrinos que, ao som do Ave de Fátima, acolheram a Imagem da Nossa Senhora de Fátima na Praça de São Pedro neste sábado em que a organização do Ano da Fé propôs uma profunda vivência mariana.
A Imagem de Nossa Senhora de Fátima na sua chegada ao Vaticano fez uma breve passagem pela residência do Papa Emérito Bento XVI, sendo depois recebida pelo seu sucessor, Papa Francisco, na Casa de Santa Marta. Pelas 17 horas de Roma teve início o momento de oração mariana. A seguir à recitação do terço o Papa Francisco na sua homilia afirmou, desde logo, que “Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria?” O Papa Francisco apresentou três elementos fundamentais da fé da Mãe de Jesus:
“O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado. O que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé”
O Santo Padre deixou claro que quando não escutamos a Deus, não seguimos a Sua vontade e realizamos ações concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar.
“Maria com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai.
De seguida o Papa Francisco apresentou o segundo elemento da fé de Maria:
“Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai”
“É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.”
Crer em Jesus, continuou o Santo Padre, significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres. E avançou com o terceiro e último elemento da fé de Maria:
“O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé». Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.”
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? – pergunta o Papa Francisco - e como resposta disse toda a vida de Maria foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé - diz o Papa - é avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, é, nada mais nada menos que seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os Seus próprios sentimentos e atitudes:humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. E o Santo Padre referiu um momento fundamental da fé de Maria e da nossa fé:
“Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja. Como está a nossa fé? Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?”
A partir das 19 horas, a imagem de Nossa Senhora de Fátima foi transportada para o Santuário do Divino Amor (a 20 Km de Roma), para a oração intitulada ‘Com Maria para além da noite’, evento organizado pelo Vicariato de Roma e patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. A iniciativa incluiu a recitação da oração do Rosário, em ligação direta, via satélite, com dez santuários marianos dos diversos continentes, e uma vigília a partir das 22h00 que se estendeu “por toda a noite”. Estiveram em ligação directa os seguintes santuários marianos: Nazareth (Israel), Lourdes (França), Czestochowa (Polónia), Banneaux (Bélgica), Aparecida (Brasil), Akita (Japão), Nairobi (Quénia), Washington (EUA), Vailankanny (Índia) e Lujan (Argentina). (RS).
A Imagem de Nossa Senhora de Fátima na sua chegada ao Vaticano fez uma breve passagem pela residência do Papa Emérito Bento XVI, sendo depois recebida pelo seu sucessor, Papa Francisco, na Casa de Santa Marta. Pelas 17 horas de Roma teve início o momento de oração mariana. A seguir à recitação do terço o Papa Francisco na sua homilia afirmou, desde logo, que “Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria?” O Papa Francisco apresentou três elementos fundamentais da fé da Mãe de Jesus:
“O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado. O que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé”
O Santo Padre deixou claro que quando não escutamos a Deus, não seguimos a Sua vontade e realizamos ações concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar.
“Maria com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai.
De seguida o Papa Francisco apresentou o segundo elemento da fé de Maria:
“Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai”
“É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.”
Crer em Jesus, continuou o Santo Padre, significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres. E avançou com o terceiro e último elemento da fé de Maria:
“O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé». Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.”
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? – pergunta o Papa Francisco - e como resposta disse toda a vida de Maria foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé - diz o Papa - é avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, é, nada mais nada menos que seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os Seus próprios sentimentos e atitudes:humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. E o Santo Padre referiu um momento fundamental da fé de Maria e da nossa fé:
“Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja. Como está a nossa fé? Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?”
A partir das 19 horas, a imagem de Nossa Senhora de Fátima foi transportada para o Santuário do Divino Amor (a 20 Km de Roma), para a oração intitulada ‘Com Maria para além da noite’, evento organizado pelo Vicariato de Roma e patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. A iniciativa incluiu a recitação da oração do Rosário, em ligação direta, via satélite, com dez santuários marianos dos diversos continentes, e uma vigília a partir das 22h00 que se estendeu “por toda a noite”. Estiveram em ligação directa os seguintes santuários marianos: Nazareth (Israel), Lourdes (França), Czestochowa (Polónia), Banneaux (Bélgica), Aparecida (Brasil), Akita (Japão), Nairobi (Quénia), Washington (EUA), Vailankanny (Índia) e Lujan (Argentina). (RS).
Fonte: Rádio Vaticano
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