terça-feira, 3 de setembro de 2013

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


03/09/2013 - 3ª. Feira XXII semana comum

 - 1 Tes 5, 1.6.9-11 – “vigilantes e sóbrios sob a Luz de Cristo”

A Luz de Jesus ilumina a nossa alma e a nossa humanidade nos revelando a 
verdade e a justiça de Deus. Todos nós, que fomos batizados em Cristo 
Jesus, possuímos a sua Luz que nos tira da ignorância, isto é, das 
trevas do desconhecimento. Somos filhos da luz quando estamos 
conscientes de que o tempo em que habitamos aqui na terra é breve e nos 
conservamos vigilantes e sóbrios vivendo em conformidade com a Sua 
Palavra. Nunca poderemos nos acomodar raciocinando que, porque somos de 
Deus, estamos em “paz e segurança” e tudo irá nos acontecer conforme 
almejamos. São Paulo abre os nossos olhos: “Deus não nos destinou para a 
ira, mas para alcançarmos a salvação por meio de Jesus”, portanto, Ele 
fará tudo que for necessário, para que não percamos a oportunidade de 
abraçar a salvação de Jesus enquanto aqui caminhamos. Por conseguinte, 
devemos estar certos de que toda a nossa vida é um tempo de experiência 
e de prontidão. A salvação de Jesus é conquistada por nós, hoje, agora, 
no tempo da nossa vida, enquanto militamos e combatemos na nossa carne. 
Depois da nossa morte alcançaremos a vida eterna junto Dele em outra 
dimensão e de uma forma plena. Enquanto aqui vivermos temos também a 
incumbência de nos exortar e edificar mutuamente, para que não caiamos 
na tentação da acomodação. No entanto, para os que creem na vida ou na 
morte Jesus é o autor da salvação. - Como você tem vivido aqui: nas 
trevas ou na luz? Você tem acolhido a ira ou a salvação? - Como você tem 
usado os seus dias: como se a vida nunca fosse passar, ou sabendo que de 
tudo terá que prestar contas um dia?

Salmo 26 – “Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes”
Se tivermos consciência de que o Senhor é luz e salvação na nossa 
caminhada, enquanto aqui estamos nós não podemos temer os homens nem os 
acontecimentos. Quem confia na bondade do Senhor enfrenta qualquer 
inimigo porque sabe que Ele não o deixará sucumbir. Mesmo na hora da 
nossa morte, nós teremos a certeza de que seremos acolhidos na casa de 
Deus e este é o desejo da nossa alma. A terra dos viventes é o lugar 
onde Deus habita, é o coração do Senhor que nos abriga, enquanto 
estivermos aqui na terra ou lá no céu.

Evangelho – Lucas 4, 31-37 – “pelo poder do Espírito Santo”
Jesus era cheio do Espírito Santo de Deus, por isso os Seus ensinamentos 
eram convincentes e as Suas ações, concretas. A Sua autoridade provinha 
do fato de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que 
ensinava. Ele conhecia o que estava ensinando e tinha convicção do que 
estava falando, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao mundo a Sua 
vontade. Ele não perdia tempo, como nós, discutindo nem batendo boca com 
as pessoas que eram contrárias à Sua pregação. Conhecia profundamente as 
Escrituras assim como também as artimanhas do inimigo que tentava 
confundir as pessoas e as usava como seus instrumentos. Por isso, não 
demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A partir Dele 
as coisas aconteciam conforme Ele pregava, pois não vacilava e, 
consequentemente, até os demônios O reconheciam e O obedeciam. Os 
espíritos maus lhe eram submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai 
e confiava em todas as instruções que recebia Dele para vencer o 
Inimigo. Ele tinha plena consciência da sua missão, tinha firmeza e 
poder. Ele não agia como nós, que às vezes, fazemos as coisas sem 
convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar contra testemunho dos 
ensinamentos evangélicos. Com efeito, nós podemos também ter consciência 
de que quando falamos em Nome de Jesus, recebemos Dele a autoridade pelo 
poder do Espírito Santo que age em nós. A Fé e a coerência da nossa vida 
em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade em 
tudo o que pregarmos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do 
Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é 
porque não estamos deixando com que o Espírito Santo se manifeste por 
meio de nós. A nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder 
do Espírito Santo. Aí então, até os espíritos maus reconhecerão que 
estamos falando em Nome de Jesus, e, por isso, se calarão. - Como você 
tem transmitido o Evangelho às pessoas? Falando ou vivendo? - Você tem 
autoridade sobre os “espíritos maus”? O que falta a você para que isto 
aconteça? – Você acredita que o poder de Deus através de você remove 
montanhas e expulsa os males? – Você assume toda a Palavra que você diz 
em nome de Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

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