Reflexão Pessoal –Números 11, 4-15 –“ o papel de intercessor”
O povo no deserto continuava a lamentar-se com saudade da “comida do Egito”, mesmo depois que o Senhor providenciou o maná para alimenta-lo. Desanimados eles não sentiam mais gosto no alimento que Deus lhes enviara do céu. Com isso o Senhor encheu-se de cólera, no entanto, Moisés também cheio de ousadia desabafou diante Dele o seu cansaço por conduzir aquele povo tão difícil! Tomando sobre si as dores do povo, ele confessou toda a sua amargura com o peso que ele carregava pela missão que recebera. Há momentos na nossa caminhada que nós também precisamos argumentar com Deus e expor a Ele o nosso cansaço pelas lutas que travamos com a vida. Quando nós ousamos arguir a Deus por causa dos aparentes fracassos no desempenho da nossa missão é sinal de que temos confiança Nele e O temos como um Pai amigo. Mesmo que o povo não tivesse razão ou que a impaciência deles tivesse gerando todo o conflito, Moisés, mais uma vez assumia o papel de intercessor daquela gente. Assim também nós devemos fazer quando as pessoas a quem amamos e de quem nós nos sentimos responsáveis passam por situações de penúria: expor a Deus a nossa aflição e Dele cobrar com confiança a Sua atenção e o Sua proteção. Não tenhamos medo de sermos sinceros e transparentes com o Senhor, pois Ele conhece profundamente o nosso coração e mesmo que não ousemos olhá-Lo Ele tem o nosso olhar sob o Seu julgamento. – Você costuma se acomodar diante das situações de sufoco ou consegue cobrar de Deus a sua intervenção? – Você já ousou arguir a Deus? – Você pede ao Senhor que atenda ao lamento das pessoas a quem você ama?
Salmo 80 – “Exultai no Senhor, nossa força
Somos o povo de Deus que também se recusa a ouvir a Sua voz e a obedecê-lo, por isso mesmo, sofremos as consequências pela nossa rebeldia. Quando damos ouvido de mercador aos conselhos de Deus Ele não nos pressiona e deixa que nós sigamos os anseios do nosso duro coração. No entanto, com certeza, nós O entristecemos por não atendermos aos Seus apelos que são meios de alcançarmos a nossa felicidade.
Evangelho – Mateus 14, 13-21 – “grande lição de solidariedade”
Jesus dá a seus discípulos uma grande lição de solidariedade humana ao rejeitar a ideia deles de “dispensar as multidões”. Quantas vezes nós queremos nos ver livres dos problemas e “despedimos” as pessoas que são para nós empecilhos à nossa missão, à nossa caminhada. As pessoas vêm famintas, precisando de nós e fazemos vista grossa às suas dificuldades, achando que não somos capazes de ajudá-las porque temos muito pouco. Reflita: Os discípulos queriam que Jesus despedisse a multidão porque estava faminta e eles não tinham alimento. Será que isto também pode estar acontecendo com você? Quem sabe você tem alguém que atualmente tem lhe pedido ajuda e você não sabe como fazer. Você tem dado o palpite a Deus para afastar essa pessoa, para que ela consiga ajuda de outro alguém porque você não tem condições. Jesus diz para você: “Ele não precisa ir embora. Dá-lhe tu mesmo de comer”! Jesus então lhe orienta que você se assente com esta pessoa. Que você escute esta pessoa. E depois que coloque todas as suas necessidades para que Ele mesmo possa providenciar. Abençoe esta pessoa em nome de Jesus e peça para ela tudo o que ela estiver precisando e que você sozinho (a) não pode providenciar. Mesmo que você agora não tenha condições de encontrá-la faça a oração e apresente esta pessoa a Jesus. – Você também tem propensão a eliminar da sua frente aquelas pessoas que lhe “dão trabalho”? - Do que você dispõe para alimentar a multidão que procura pão? - A quem Jesus manda hoje você oferecer o pão da Palavra? – Você tem sentado com as pessoas para partilhar?
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