03/08/13 – Sábado XVII semana comum - 1a. Leitura – Levítico 25,1.8-17 – “O ano jubilar” “O Ano do Jubileu tem um significado espiritual, e apresenta à humanidade a esperança de que Deus estabeleceu um Dia quando toda escravidão cessará, e tudo o que Deus deu à humanidade no princípio será restaurado. É a ocasião quando todas as dívidas são pagas, todos os escravos são libertados, e todas as propriedades restauradas aos seus legítimos possuidores. No princípio, Deus colocou o ser humano com domínio sobre todas as obras das suas mãos. Quando veio o pecado, tudo isso mudou, e o ser humano tornou-se escravo, ganhando a vida com o suor do rosto. Mas Deus deu uma promessa de restauração, de vitória sobre Satanás (Rm 16:20). Jesus Cristo é o nosso Jubileu. Nele há liberdade, vida e restauração, (Sl 102:19-20). Jesus veio e nos libertou, pagou as nossas dívidas. Este foi o propósito da Sua vinda, e este é o poder da Sua ressurreição.” O ano jubilar fazia parte das instruções do Senhor para o Seu povo no Antigo Testamento. Hoje nós já temos consciência de que fomos perdoados e restaurados e elevados à condição de filhos de Deus pela Morte e Ressurreição de Jesus. E se cremos em Jesus e Nele fomos batizados nós somos chamados a viver conformados a Ele e a imitá-Lo nas atitudes e ações. Por isso, o Senhor quer nos acordar lembrar que todos o dia da nossa vida é dia de perdão, de libertação, oportunidade para voltar atrás nas nossas transgressões, dia de conversão. “Não vos leseis uns aos outros entre irmãos, mas temei o vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus”. A trombeta já soou e você, crê que Jesus já garantiu para você o dia D da salvação? - Como você tem se portado com aqueles que necessitam da sua misericórdia e do seu perdão? - Existe alguém que você ainda não perdoou e que você acha que lhe deve muita coisa? Salmo 66 – “Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.”
Com a bênção e a graça do Senhor nós podemos caminhar aqui na terra sob o Seu olhar cuidadoso. O Senhor conhece o coração de todos, por isso mesmo é que ele nos governa com retidão e nos julga com justiça. Acolhendo as suas bênçãos nós podemos produzir frutos de santidade que serão colhidos no dia em que o Senhor nos convocar. Enquanto isto, façamos com que todas as nações do mundo O glorifiquem e O respeitem. Evangelho – Mateus 14,1-12 – “a quem queremos “agradar”?” Quando comentaram com Herodes sobre os poderes miraculosos de Jesus, a sua consciência o acusou e ele, com medo, imaginou que João Batista voltara para puni-lo. João Batista era um profeta falava tudo aquilo que Deus lhe mandava dizer. O profeta nunca se omite e vai às últimas consequências, até morrer, para cumprir com a sua missão. João Batista foi decapitado por falar a verdade quando advertiu a Herodes que não lhe era permitido ter como esposa a mulher do seu irmão. Incomodado por isso, Herodes desejava matar João Batista até que a ocasião surgiu e ele, como justificativa para o seu intento e para satisfazer os caprichos da sua enteada mandou decapitá-lo. Nós todos também somos chamados a sermos profetas, com o encargo de exortar, admoestar, animar e consolar as pessoas. Não podemos nos omitir embora corramos os riscos que a verdade acarreta. A verdade nos incomoda em todos os sentidos! Não queremos admiti-la quando ela nos coloca em xeque mate e não temos alternativas para nos defender e quando ela vem como uma luz revelando os nossos crimes, nós tentamos confundi-la. Jesus veio nos revelar a verdade do Pai para que nós também pudéssemos vivenciá-la e abrir os olhos das pessoas com as quais convivemos. Muitas vezes, no entanto, nós também nos tornamos como Herodes quando prometemos a alguém aquilo que não nos é permitido oferecer e por causa das nossas promessas aos homens esquecemos a promessa que fazemos a Deus de amar-nos uns aos outros e partilhar com eles a vida. Quantas vezes também nós procedemos mal para satisfazer a alguém a quem queremos “agradar”! Pedem-nos a cabeça de uma pessoa e nós impiedosamente não medimos as consequências e a difamamos, fazendo intrigas contra ela, levantando falso, suspeitas e com isso, nós conseguimos matar o corpo, mas nada podemos fazer com a alma. Deus é o Senhor de todos e só Ele pode nos julgar com justiça de acordo com as nossas ações. - Você tem medo da verdade? – Ela o (a) incomoda quando revela algo que você faz de errado? - Você já entregou a “cabeça” de alguém em troca dos seus interesses? – Como você se sente em relação a isto? - Do que você será capaz de fazer para conseguir os seus intentos? – Você teme mais a Deus ou aos homens?
Helena serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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