28/08/13 - 4ª. feira XXI semana comum
– Tessalonicenses 2, 9-13 – “um discurso justo e vivo”
O maior premio que podemos receber como evangelizadores é perceber que as pessoas a quem anunciamos Jesus estão dando testemunho de conversão. Isto é para nós, o motivo de muita alegria, pois é sinal de que a nossa pregação está sendo eficaz. Quando anunciamos a Palavra de Deus com a nossa vida sendo coerente com o que pregamos o nosso discurso se torna justo e vivo e isto faz toda a diferença para a missão que nos dispomos a realizar. Assim como exortamos aos outros nós também devemos nos comportar de modo digno de Deus que nos chama para o seu reino e a sua glória. A Palavra de Deus é viva e eficaz para transformar o nosso interior e na medida em que a revelamos nós também somos favorecidos (as) com os seus efeitos. No entanto, para evangelizar e pregar o Nome de Jesus ao mundo, nós não precisamos literalmente sair de onde estamos à procura de alguém que está necessitado. Nós também podemos evangelizar onde nos encontramos, no trabalho, em casa, no mundo, na hora da diversão, pelo depoimento que damos através das nossas ações e reações quando enfrentamos a luta, as dificuldades, as incompreensões, a perseguição, etc. A nossa maneira de viver no mundo conformados ao Evangelho é a pregação mais eficaz para atrairmos para Deus as pessoas que estão sem rumo. – Você vivencia o que prega? – O seu comportamento no mundo é coerente com o que você anuncia para as pessoas? – Você tem observado o progresso espiritual nas pessoas a quem tem ajudado? – Você fica feliz por isso?
Salmo 138 – “Senhor, vós me sondais e me conheceis!”
Para Deus tudo é muito claro sobre nós e só Ele sabe das nossas motivações. Por isso, nunca deveríamos pensar em fugir Dele, pois isso seria uma perda de tempo. Pelo contrário, nós deveríamos, sim, confiar cada vez mais Nele que transforma as nossas noites em dia claro e pode nos ajudar na caminhada da nossa vida.
Evangelho – Mateus 23, 27-32 – “Ai de vós, hipócritas”
Deus conhece o nosso coração e sabe que nem tudo o que aparentamos ser diante dos outros, na verdade, é o que se passa dentro do nosso íntimo. Por isso, Jesus continua a nos interpelar assim como fez com os mestres da lei e os fariseus a respeito da sinceridade nas nossas “boas ações” e das palavras que pronunciamos, dos elogios fáceis e cheios de hipocrisia que emitimos com o intuito de agradar a alguém, enquanto o nosso coração, muitas vezes, até critica e reprova. A franqueza e a transparência devem ser um princípio básico nas nossas atitudes. O nosso coração deve dar o cadência para as nossas realizações, do contrário, por mais esforço exterior que façamos as nossas obras denotarão sinal de morte e não de vida. Seremos como sepulcros caiados, por fora, impecáveis, por dentro cheios de imundície. Muitas vezes nós criticamos os erros dos nossos irmãos afirmando que não seríamos capazes de fazer o mesmo, no entanto, na verdade, da mesma forma como aconteceu com eles poderia também ter ocorrido conosco. A verdade e a justiça devem permear as nossas atitudes, nem que doa. Jesus foi transparente e sincero quando disse: “Ai de vós, hipócritas!” Será que somos nós, hoje, os mestres da lei e os fariseus, falsos e cínicos? - Como está a sua justiça? – Ela é verdadeira? – O que será que você poderá estar vivendo, só de fachada? - Você gosta de criticar as falhas dos outros achando que não cairia no mesmo erro? - Você costuma fazer alguma coisa somente para parecer “bonzinho - boazinha”? – Você costuma refletir sobre as consequências das suas ações? - Você tem costume de elogiar as pessoas somente para agradá-las?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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