02/08/13
- 6ª. feira
– Levítico 23, 1.4-11.15-16.27.34-37 – “os primeiros frutos da colheita “
O Senhor, por intermédio de Moisés
continuou instruindo o povo que tirou do Egito e deu a ele o roteiro para que a
celebração de cada solenidade em Sua honra fosse vivenciada em assembleia e
tudo conforme a Sua determinação. Nesta leitura nós encontramos diversas datas
referentes às festas da Páscoa do Senhor, a festa dos Ázimos, a festa da
colheita, a festa das Tendas e em todas elas Deus orientava o povo a
vivenciá-las com a referência de números que, na Bíblia significam alguma
mensagem divina. O número sete aparece
como alusão para a duração das festas ou como intervalo de dias entre uma
celebração e outra. “Sete é o número frequentemente usado
nas Escrituras para significar inteireza. Às vezes tem referência a se levar
uma obra a cabo. Ou pode referir-se ao ciclo completo de coisas como
estabelecidas ou permitidas por Deus. Por concluir a sua obra para com a terra
em seis dias criativos e repousar no sétimo dia, Deus estabeleceu o padrão para
todo o arranjo sabático, desde a semana de sete dias até o ano de jubileu que
seguia o ciclo de sete vezes sete anos.
Sete ocorre muitas vezes com relação a regras levíticas de ofertas e de purificações.” Retirado do site http://br.answers.yahoo.com/question/index?
A mensagem que podemos tirar desta
leitura é que em todas as
circunstâncias da nossa vida nós
precisamos ter o coração voltado para o Deus que nos criou e que tudo
providencia para que nós alcancemos o desígnio para o qual nós fomos criados. Assim,
como os antigos ofereciam os primeiros frutos da sua colheita ao Senhor como
prova de gratidão, nós também necessitamos colocar nas Mãos de Deus a nossa
luta e as nossas conquistas celebrando o Seu grande amor por nós. Antigamente
se ofereciam ao Senhor sacrifícios, holocaustos e oblações para a purificação
do povo. Hoje, temos consciência de que Jesus já se ofereceu por nós e
definitivamente já alcançou para nós o direito de celebrarmos a glória de Deus
desde já. Por isso, hoje somos chamados (a) a participar da maior solenidade
que é a Celebração Eucarística, grande Mistério do Amor de Deus, onde somos purificados pela Palavra e pela memória
da Paixão e Ressurreição de Jesus Todas as vezes que comemos o seu corpo e
bebemos o seu sangue, anunciamos a sua morte, até que Ele venha (cf. 1 Cor
11, 26), bem como a sua ressurreição. É esta, portanto, a Santa e perfeita
assembleia a que nós somos convocados a participar. – Você dá o devido valor à
Celebração Eucarística? – Você entende porque é convocado (a) a participar
desse Mistério? – Você costuma ir a Missa, pelo menos, todos os domingos? – A
Santa Missa tem tido alguma influência no seu processo de conversão? – O que
significa para você participar da Eucaristia?
Salmo 80 – “Exultai no Senhor, nossa força”
Celebrar e exaltar o Nome do Senhor
é um preceito antigo que ao longo de todas as gerações se tornou uma
manifestação da nossa gratidão ao Deus que nos criou e que nos salvou. Com
salmos, cantos e danças nós podemos celebrar e louvar a Deus e a Ele prestar
adoração com a consciência de que somente Ele é digno de receber a honra, a
glória e o poder.
Evangelho – Mateus 13, 54-58 –“somos apenas
meros instrumentos de Deus”
Os conterrâneos de Jesus não
entendiam o porquê dos Seus milagres nem de onde vinha a Sua sabedoria e se
perguntavam sobre a origem da sua autoridade, admiravam-se de seus ensinamentos
e de sua poderosa ação. Assim como os profetas do Antigo Testamento foram
rejeitados, Jesus também o foi, principalmente na Sua terra, no meio do Seu povo
e da Sua parentela. Ele era homem igual a todos os outros, conviveu no meio da
Sua família, trabalhou, chorou, sofreu, e teve que encarar as mesmas
dificuldades que nós hoje também enfrentamos. E o grande empecilho para que
Ele, como Enviado do Pai, operasse milagres na sua cidade, era a falta de fé da
sua gente. O seu povo não conseguia
enxergar os sinais de Deus por meio de dele, por isso, também não usufruiu da
Sua assistência e do Seu poder libertador. Ainda hoje acontece isto dentro da
nossa casa e no meio da nossa família, quando, em Nome de Jesus nós também
anunciamos a sua Palavra e queremos ver acontecer maravilhas que pessoas fora
do nosso convívio conseguem vivenciar. Somos hoje também os “profetas que não são estimados em sua
própria pátria e em sua família”, como disse Jesus. A nossa sabedoria vem
do alto e nós somos apenas meros instrumentos por onde Deus opera milagres e
prodígios. Precisamos também ter consciência de que aquele (a) que fala em nome
de Deus será perseguido, mas tem a assistência do Seu amor. Por outro lado devemos estar atentos para não
banalizarmos as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são
canais do Senhor para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque
o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse. - Você
tem “escutado” as pessoas observando se elas são instrumentos de Deus para
você? – Você tem tentado dar a mensagem que Deus coloca no seu coração para
alguém? - Por que você não se põe de pé
e vai falar? – O Senhor está esperando por você!
Helena serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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