sexta-feira, 16 de agosto de 2013

REFLEXÕES DAS LEITURAS DE HOJE

16/08/13 - 6ª. feira XIX semana comum -

 1a. Leitura – Josué 24, 1-13 – “trajetória de vida ”.
Por meio de Daniel Deus recorda ao Seu povo a trajetória de vida dos 
seus pais, desde Abraão, Isaac e Jacó, sua entrada e saída da escravidão 
do Egito. Dá-lhe consciência de todas as maravilhas e prodígios 
realizados por Ele na travessia do deserto até a chegada a Jericó, terra 
prometida. Tudo o que possuíam lhes foi dado por Deus, terra, cidades, 
plantações e frutos numa demonstração de que Ele providencia o essencial 
para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o exercício de 
olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da nossa 
família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com 
certeza, perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de 
Deus esteve sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco 
irá terminar conosco. Antes de nós existiram os nossos ancestrais com 
quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as tribos de Israel para 
que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim também nós 
poderíamos fazer quando nos reunimos em família: recordar para os mais 
jovens o nosso itinerário de vida dando a eles testemunho da providencia 
do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira segura de passarmos para as 
futuras gerações a nossa experiência, que lhes serviria como 
aprendizado. Que nós possamos perceber como este trecho se torna atual 
na nossa vida! - Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua 
comunidade e anote o que “os seus olhos veem”. - O que você terá para 
contar aos seus filhos e netos? Registre tudo. Você precisa escrever a 
sua história.



Salmo 135 – “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em qualquer 
situação que nós estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por 
nós. A misericórdia é uma característica deste amor infinito. Por Amor 
foi que Jesus deu a vida por nós e é com Amor que Ele espera 
pacientemente que nós reconheçamos a sua bondade infinita. Demos graças 
ao Senhor, porque ele é bom!

Evangelho – Mateus 19, 3-12 – “reciprocidade e amizade”
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, 
e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. 
Deus faz aliança com o homem e a mulher para perpetuar a espécie, não 
apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo e deu a esse homem 
e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e nela 
espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. Por 
isso, Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições 
legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: 
aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus, e com vocação de 
eternidade. Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união 
que deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: 
“existem homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados 
para enfrentarem os desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos 
que em muitos casamentos não foi bem aprofundada a questão da 
complementaridade entre o homem e a mulher. Jesus adverte para que o 
compromisso seja conscientemente assumido diante de Deus que faz dos 
dois, uma só carne. “O que Deus uniu o homem não separe”. Esta Palavra 
deve servir de base para um discernimento muito maior entre aqueles que 
escolhem a sua vocação. Uma vez unidos, juntos, completados, quem poderá 
separá-los?
- Se você escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o 
Espírito lhe revela sobre isso? - Você está certo (a) de que o que Deus 
une o homem não separa?
“Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da 
mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente 
à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do 
desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o 
poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares 
das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do 
compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do 
"poderoso vínculo estabelecido pelo Criador"
(João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um NovoCaminho

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