domingo, 11 de agosto de 2013

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO



Lucas 12, 32-48

Décimo Nono Domingo


O evangelho deste domingo é de Lucas (12, 32-48). Ele nos  apresenta duas parábolas sobre a vigilância, no seu aspecto escatológico. A 1ª parábola fala do patrão que, voltando das núpcias, altas horas da noite, encontra, atentos, seus vigilantes. A 2ª fala do ladrão que, inesperadamente, entra na casa para roubar. Nas duas parábolas, encontramos a insistência à prontidão. O evangelho vem nos mostrar que a vigilância implica num compromisso de ação, para que não fiquemos parados. A vigilância é uma atitude bíblica, desde a noite da libertação do Egito, quando o anjo exterminador visita as casas dos egípcios, enquanto os israelitas celebravam a Páscoa, prontos para serem fiéis ao Senhor que os libertou na passagem do Mar Vermelho até o deserto. Vivemos na certeza de um encontro definitivo com o Senhor, mas não sabemos quando será. Uma mentalidade materialista em voga, diz que o fim de nossa vida está neste mundo; portanto, não precisa de vigilância e nem de temor a Deus.
A mensagem que tiramos para nossa vida, extraída da leitura do evangelho, é esta: o cristão deve estar sempre vigilante. Principalmente nestes momentos: na oração; na meditação da palavra de Deus e na vivência eucarística. Com certeza, permanecendo nesses três momentos, enfrentaremos, com mais firmeza, as borrascas que a vida nos apresenta.
Celebramos hoje, com gratidão a Deus, o dia dos pais. Agradeçamos ao Pai do céu pelos nossos pais e ofertemos suas vidas na ação de graças deste domingo e com todo o fervor. O Pai é a revelação da paternidade de Deus. Ele é chamado a garantir o desenvolvimento unitário de todos os membros da família.
Hoje é um dia especial para pedir a Deus que dê forças aos nossos pais para que eles nunca desagreguem a família. A experiência negativa de muitas famílias nos ensina:
a)     A ausência do pai numa família provoca desequilíbrios psicológicos e morais e gera grandes dificuldades nas relações familiares.
b)    A presença opressiva do pai inibe o desenvolvimento das relações familiares sadias.
Não vamos permitir que as condições sociais e culturais decepcionem o pai em relação à família. Vamos pedir a Deus, neste dia e sempre, para que o pai descubra que o seu lugar é na família e pela família. Que ele tem uma importância única e insubstituível. A missão do pai na família cristã do mundo de hoje é : zelar pela família; transmitir sua fé aos filhos; educar os filhos para que sejam cidadãos válidos, construtores de um mundo novo e não meros contempladores do mundo em sua volta, e viver em sociedade como bons cristãos. Que Deus abençoe a todos e feliz dias dos pais.    

Pe. Raimundo Neto.
Pároco de São Vicente de Paulo     


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