Canção Nova
Walmir Júnior falou ao Papa Francisco durante uma cerimônia com representantes da Classe Dirigente do Brasil
Walmyr Junior, o historiador que saudou o Papa durante o encontro do Pontífice com a sociedade civil no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, é o novo colunista de um dos principais diários do país, o Jornal do Brasil.
O discurso de Junior, órfão crescido na favela que, depois de conhecer o mundo das drogas, conseguiu vencer a guerra contra os vícios e se formar na Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi transformador. [Confira]
O discurso de Junior, órfão crescido na favela que, depois de conhecer o mundo das drogas, conseguiu vencer a guerra contra os vícios e se formar na Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi transformador. [Confira]
“Sempre presenciei, no local onde moro, - disse Junior em seu discurso ao Papa - o tráfico de drogas utilizando-se da juventude como mão de obra barata. Quando usei drogas pela primeira vez senti na minha pele as dores da juventude marginalizada pela dependência química. Superei essa fragilidade quando recebi o incentivo da minha paróquia a fazer uma experiência de voluntariado na comunidade paroquial. Desde então decidi reescrever minha história”.
Todavia, este não é o único laço de Junior com a Igreja: ele também faz parte da Pastoral da Juventude da Arquidiocese do Rio. E agora parece que Walmyr Junior terá a oportunidade de não só reescrever a própria trajetória, mas também escrever tantas novas histórias com a cara da juventude. A sua coluna será publicada todas as segundas e sextas-feiras.
O jovem vê a oportunidade não como um reconhecimento pessoal, mas um meio de dar voz à juventude. “Foi sim um reconhecimento, mas de um trabalho comunitário que vem sendo feito num contexto no qual se encontram diversas pessoas que trabalham para a juventude, do qual eu também faço parte”, acredita.
Walmir explica que a diversidade da juventude será o principal “alimento” das publicações. O historiador, agora também escritor, pretende representar o rosto dos jovens que estão nas periferias, nas favelas, “mas que também está na Zona Sul” (região do Rio de Janeiro).
No entanto, ele não acredita que a coluna poderá mudar realidades sociais por si só, mas ser um meio coletivo de transformação. “Poderá sim, ser um catalizador para essa mudança de conjectura. Esta possibilidade que a juventude tem de falar é também uma possibilidade para uma transformação social que é coletiva, e não individual”.
Walmir Júnior discursou ao Papa Francisco no dia 27 de julho e falou sobre as realidades próprias da juventude no Brasil.
Todavia, este não é o único laço de Junior com a Igreja: ele também faz parte da Pastoral da Juventude da Arquidiocese do Rio. E agora parece que Walmyr Junior terá a oportunidade de não só reescrever a própria trajetória, mas também escrever tantas novas histórias com a cara da juventude. A sua coluna será publicada todas as segundas e sextas-feiras.
O jovem vê a oportunidade não como um reconhecimento pessoal, mas um meio de dar voz à juventude. “Foi sim um reconhecimento, mas de um trabalho comunitário que vem sendo feito num contexto no qual se encontram diversas pessoas que trabalham para a juventude, do qual eu também faço parte”, acredita.
Walmir explica que a diversidade da juventude será o principal “alimento” das publicações. O historiador, agora também escritor, pretende representar o rosto dos jovens que estão nas periferias, nas favelas, “mas que também está na Zona Sul” (região do Rio de Janeiro).
No entanto, ele não acredita que a coluna poderá mudar realidades sociais por si só, mas ser um meio coletivo de transformação. “Poderá sim, ser um catalizador para essa mudança de conjectura. Esta possibilidade que a juventude tem de falar é também uma possibilidade para uma transformação social que é coletiva, e não individual”.
Walmir Júnior discursou ao Papa Francisco no dia 27 de julho e falou sobre as realidades próprias da juventude no Brasil.
Canção Nova Notícias, com rio2013.com
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