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Cidade
do Vaticano (RV) – O Papa Francisco chegou, na manhã desta
segunda-feira, ao aeroporto romano de Ciampino, precisamente, às 11h24,
concluindo assim a primeira Viagem Apostólica Internacional de seu Pontificado,
viagem esta que o levou ao Brasil para a tão esperada Jornada Mundial da
Juventude no Rio.
Ao chegar a Roma, antes de transferir-se para o Vaticano, o Santo Padre dirigiu-se imediatamente à Basílica de Santa Maria Maior, para agradecer a Nossa Senhora pelo bom êxito da JMJ no Rio de Janeiro. Segundo informações do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o Papa se deteve por dez minutos, em oração, diante do altar da Virgem.
O Bispo de Roma colocou aos pés da imagem de Nossa Senhora uma camisa com as cores do Brasil e uma bola recebidas no Rio de Janeiro.
Durante a viagem de retorno do Rio de Janeiro para Roma, o Pontífice concedeu uma longa entrevista aos jornalistas, que com ele viajavam no mesmo avião. Em cerca de quase uma hora e meia, o Papa fez um balanço da sua viagem, falando, em italiano, com total liberdade aos jornalistas:
“Boa noite e muito obrigado! Esta foi uma viagem linda e me fez muito bem espiritualmente. Estou bastante cansado, mas com o coração alegre... Encontrar as pessoas faz bem, porque o Senhor trabalha em cada um de nós, trabalha em nosso coração: a sua riqueza é tão grande, que podemos receber muitas coisas boas dos outros. Esta é uma primeira coisa, deste balanço! Depois, quero dizer que a bondade do povo brasileiro é enorme! Seu coração é realmente grande! É um povo amável! Um povo que adora fazer festa! E, apesar do seu sofrimento, encontra sempre um jeitinho para ver os aspectos positivos em tudo! Enfim, é um povo alegre, apesar de sofrer tanto! A alegria dos brasileiros é contagiosa”.
Continuando a fazer um balanço da sua viagem, o Papa Francisco falou ainda sobre a preocupação acerca da sua segurança pessoal, por parte dos organizadores:
“Estava tudo cronometrado... Mas, era bonito… Se pensava só na segurança... aqui, ali.... mas tudo foi tão espontâneo nestes dias no Rio de Janeiro, tanto que a hipótese da segurança passou em segundo lugar. Com menos segurança e sem carro blindado, eu pude estar mais próximo do povo, abraçá-lo, cumprimentá-lo, sem carro blindado... A segurança consiste em confiar no povo! É verdade, a gente sempre corre o risco de encontrar algum louco, que pode pôr em risco a vida. Mas, o Senhor sempre está presente... blindar o espaço entre o Bispo e seu povo é uma loucura! Mas, eu prefiro esta loucura de estar entre seu povo, livremente; o contato com as pessoas faz sempre bem. E referindo-se à organização e à infraestrutura dos diversos momentos da JMJ, como a parte artística, religiosa, catequética, litúrgica, o Santo Padre disse que tudo foi muito lindo! Os brasileiros têm uma grande capacidade de se exprimir na arte... fizeram coisas maravilhosas! E aí, o Papa recordou sua visita a Aparecida: “Para mim, foi uma experiência religiosa muito forte. Lembrei-me da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Conferência esta realizada em Aparecida. Eu queria ir ali, de forma privada, escondida, só para rezar. Mas, como fazê-lo diante de toda uma multidão de peregrinos e romeiros que vão para lá...”.
Neste contexto, o Santo Padre agradeceu pelo serviço prestado pelos jornalistas, durante a JMJ, apesar de ele mesmo não ter tido tempo de ler os jornais ou ver a televisão. Mas, pelo que lhe disseram, a mídia fez um bom trabalho. Eis o motivo pelo qual o Papa agradeceu pela preciosa colaboração da mídia.
Por fim, Papa Francisco falou sobre o número de jovens que participaram da JMJ. O Governador do RJ, disse o Papa, “falava de cerca de 3 milhões. Nem acredito! Mas, de fato, do altar, pude ver que toda a Praia de Copacabana, que tem cerca de 4 quilômetros, estava completamente lotada”! E, segundo as informações do arcebispo do RJ, Dom Orani João Tempesta, os jovens representaram 178 nações!
Em nossos próximos edições voltaremos a apresentar as perguntas, com as respectivas respostas, que os jornalistas fizeram ao Papa, no avião, de volta para Roma.
No entanto, propomos um trecho de uma entrevista que a nossa colega Cristiane Murray fez a um dos jornalistas que viajaram com o Papa, no mesmo avião. Trata-se do brasileiro Fabiano Marsonnave, correspondente em Roma da Folha de São Paulo: (MT)
Ao chegar a Roma, antes de transferir-se para o Vaticano, o Santo Padre dirigiu-se imediatamente à Basílica de Santa Maria Maior, para agradecer a Nossa Senhora pelo bom êxito da JMJ no Rio de Janeiro. Segundo informações do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o Papa se deteve por dez minutos, em oração, diante do altar da Virgem.
O Bispo de Roma colocou aos pés da imagem de Nossa Senhora uma camisa com as cores do Brasil e uma bola recebidas no Rio de Janeiro.
Durante a viagem de retorno do Rio de Janeiro para Roma, o Pontífice concedeu uma longa entrevista aos jornalistas, que com ele viajavam no mesmo avião. Em cerca de quase uma hora e meia, o Papa fez um balanço da sua viagem, falando, em italiano, com total liberdade aos jornalistas:
“Boa noite e muito obrigado! Esta foi uma viagem linda e me fez muito bem espiritualmente. Estou bastante cansado, mas com o coração alegre... Encontrar as pessoas faz bem, porque o Senhor trabalha em cada um de nós, trabalha em nosso coração: a sua riqueza é tão grande, que podemos receber muitas coisas boas dos outros. Esta é uma primeira coisa, deste balanço! Depois, quero dizer que a bondade do povo brasileiro é enorme! Seu coração é realmente grande! É um povo amável! Um povo que adora fazer festa! E, apesar do seu sofrimento, encontra sempre um jeitinho para ver os aspectos positivos em tudo! Enfim, é um povo alegre, apesar de sofrer tanto! A alegria dos brasileiros é contagiosa”.
Continuando a fazer um balanço da sua viagem, o Papa Francisco falou ainda sobre a preocupação acerca da sua segurança pessoal, por parte dos organizadores:
“Estava tudo cronometrado... Mas, era bonito… Se pensava só na segurança... aqui, ali.... mas tudo foi tão espontâneo nestes dias no Rio de Janeiro, tanto que a hipótese da segurança passou em segundo lugar. Com menos segurança e sem carro blindado, eu pude estar mais próximo do povo, abraçá-lo, cumprimentá-lo, sem carro blindado... A segurança consiste em confiar no povo! É verdade, a gente sempre corre o risco de encontrar algum louco, que pode pôr em risco a vida. Mas, o Senhor sempre está presente... blindar o espaço entre o Bispo e seu povo é uma loucura! Mas, eu prefiro esta loucura de estar entre seu povo, livremente; o contato com as pessoas faz sempre bem. E referindo-se à organização e à infraestrutura dos diversos momentos da JMJ, como a parte artística, religiosa, catequética, litúrgica, o Santo Padre disse que tudo foi muito lindo! Os brasileiros têm uma grande capacidade de se exprimir na arte... fizeram coisas maravilhosas! E aí, o Papa recordou sua visita a Aparecida: “Para mim, foi uma experiência religiosa muito forte. Lembrei-me da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Conferência esta realizada em Aparecida. Eu queria ir ali, de forma privada, escondida, só para rezar. Mas, como fazê-lo diante de toda uma multidão de peregrinos e romeiros que vão para lá...”.
Neste contexto, o Santo Padre agradeceu pelo serviço prestado pelos jornalistas, durante a JMJ, apesar de ele mesmo não ter tido tempo de ler os jornais ou ver a televisão. Mas, pelo que lhe disseram, a mídia fez um bom trabalho. Eis o motivo pelo qual o Papa agradeceu pela preciosa colaboração da mídia.
Por fim, Papa Francisco falou sobre o número de jovens que participaram da JMJ. O Governador do RJ, disse o Papa, “falava de cerca de 3 milhões. Nem acredito! Mas, de fato, do altar, pude ver que toda a Praia de Copacabana, que tem cerca de 4 quilômetros, estava completamente lotada”! E, segundo as informações do arcebispo do RJ, Dom Orani João Tempesta, os jovens representaram 178 nações!
Em nossos próximos edições voltaremos a apresentar as perguntas, com as respectivas respostas, que os jornalistas fizeram ao Papa, no avião, de volta para Roma.
No entanto, propomos um trecho de uma entrevista que a nossa colega Cristiane Murray fez a um dos jornalistas que viajaram com o Papa, no mesmo avião. Trata-se do brasileiro Fabiano Marsonnave, correspondente em Roma da Folha de São Paulo: (MT)
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