O diretor-geral do Instituto para as Obras de Religião (IOR), Paolo Cipriani, e seu vice, Massimo Tulli, apresentaram na tarde desta segunda-feira, 1º, seus pedidos de renúncia, que foram aceitos pela Comissão de Vigilância Cardinalícia e pelo Conselho de Superintendência. As funções de diretor-geral do instituto foram assumidas interinamente pelo presidente, Ernst von Freyberg.
O Vaticano divulgou um comunicado no qual informou que “após muitos anos de serviço ambos decidiram que esse ato seria no melhor interesse do próprio Instituto e da Santa Sé”.
A Comissão especial para o IOR, nomeada no último dia 26 de junho pelo Papa Francisco, tomou conhecimento dessa decisão, segundo relata a nota. Ernst Von Freyberg será auxiliado por Rolando Marranci no cargo de Vice-diretor e por Antonio Montaresi, diretor de Riscos e projetos especiais. O Conselho de Superintendência já estaria selecionando um novo diretor-geral e um vice.
O Instituto para as Obras de Religião (IOR) é um Instituto fundado em 1942 por decreto papal. A sua finalidade é servir a Santa Sé e a Igreja Católica em todo o mundo, como estabelecido no seu estatuto. O IOR protege o patrimônio de um grupo claramente precisado de pessoas físicas e jurídicas com afiliação à Igreja Católica definida pelo Direito Canônico ou pelo Direito do Estado da Cidade do Vaticano.
A estrutura de governo do IOR é constituída por uma Comissão Cardinalícia, um prelado, um Conselho de Superintendência e uma Direção. O IOR tem 114 funcionários e tem sua sede no território soberano do Estado da Cidade do Vaticano.
Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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