sábado, 18 de maio de 2013

CARDEAL GIANFRANCO RAVASI: MINISTRO PAPAL CONDENA FALSA RELIGIOSIDADE DE NARCOTRAFICANTES




Cristiano Morsolin
Adital
Tradução: ADITAL

Foto: infografiasdelperu.blogspot.com

Ultimamente, a enorme tradição cultural e religiosa do México, e de outros países da América Latina, confrontou-se com uma problemática social: o crime organizado.
Um país como o México, onde a onda de violência deixou mais de 70 mil mortos nos últimos seis anos, deve ser mais inclusivo com "as jovens gerações” e deixar claros para elas "que a máfia, o narcotráfico, a criminalidade organizada não são formas religiosas e nem têm nada a ver com religião, apesar de que use a Santa Morte”, disse o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura (CPC), do Vaticano, no dia 9 de maio passado.
O cardeal declarou que o crime organizado "é anticultura” e que credos a ele associados, como a Santa Morte, no México, são "blasfemos”. "A criminalidade organizada não é cultura, é anticultura. Cancela todos os grandes valores das relações sociais, humanas, pessoais”, disse Ravasi, em uma conferência de imprensa no Museu Soumaya, da Cidade do México.
O cardeal, estreito colaborador do Papa Francisco, encontra-se esta semana no México, onde participou, ontem, dia 17, do chamado "Atrio de los Gentiles”, um fórum que reúne crentes e não crentes para abordar uma temática variada.

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