terça-feira, 23 de abril de 2013

ENCERRAMENTO DO ENCONTRO DA PASTORAL CARCERÁRIA DO REGIONAL LESTE 2 TEM PRESENÇA DE DETENTOS




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enc pastoral carceráriaDezenas de católicos de Minas Gerais e Espírito Santo participaram nesse fim de semana, 19 a 21 de abril, do Encontro do Regional Leste 2 da Pastoral Carcerária. O evento aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora (MG),  Um dos destaques foi a missa do último dia do encontro, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, que teve a participação de cerca de 30 detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), sem algemas. A comunidade e autoridades também estiveram presentes.
A participação dos encarcerados faz parte do projeto “Preso na Missa - recuperando pela oração”, que já acontece uma vez por mês na comunidade e é uma parceria entre a Pastoral Carcerária da cidade e o Ceresp.
Durante a homilia, o arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, comparou a data, Domingo do Bom Pastor, com o trabalho do grupo católico. “O agente da Pastoral Carcerária é o Bom Pastor. Sua missão é ajudar os irmãos que estão nessa situação de opressão. Todos nós estamos em situação de risco e Cristo quer tirar todos do perigo”, destacou.
detentosD.R.*, mãe de dois detentos presentes na celebração, deu seu testemunho: “Agradeço à pastoral e a todos que permitem a realização deste lindo trabalho. Posso dizer que meus filhos deixaram de ser traficantes e hoje são homens”, emocionou-se.
Um dos participantes do encontro, Laércio Santos, veio da diocese de Araçuaí(MG) e garantiu que vai levar “muitos bons exemplos” para sua cidade. Já Luiz Melchíades da Costa, da diocese de Governador Valadares (MG), conta que vai “usar a semente do encontro para fortificar a caminhada de seu grupo”, que já atua há dez anos na cidade de Aimorés. Outro participante que veio de Governador Valadares, Milton Ribeiro, ressaltou que ter contato com os projetos da pastoral de Juiz de Fora foi algo “muito marcante”.
O encontro teve como tema “Profecia a serviço da dignidade humana” e o objetivo de formar pessoas interessadas em trabalhar na pastoral carcerária.
* Para preservar a família, foi dado um nome fictício à mãe dos encarcerado.

POR: CNBB

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