14/02/13
- 5ª. Feira depois das cinzas
–
Deuteronômio 30,15-20 - “escolhe,
pois, a vida”
Nesta passagem da Escritura nós
lemos que Deus, que nos criou com liberdade, nos propõe caminhos a seguir, mas
nos recomenda o caminho melhor, contido nos seus mandamentos, leis e decretos.
Por isso, vemos que a vida e a felicidade; a morte ou a desgraça é o destino do
homem que aceita ou não caminhar nos mandamentos do Senhor Deus. A escolha que
fizermos nos levará a vivermos a bênção ou a maldição. Deste modo, todos nós
temos o mapa para descobrir o caminho da vida e da felicidade. A nossa própria vida se constitui uma prova
da veracidade do que a Palavra nos afirma, e somos testemunhas disso quando
caminhamos com Deus e seguimos a lei do amor, pois, apesar das dificuldades temos
paz e esperança. Do contrário, sofremos
desespero, angústia e aflição. A proposta do Senhor para nós é que O amemos e
provemos isto, seguindo os Seus caminhos e guardando as Suas leis e os Seus
decretos. E a recompensa que teremos será uma descendência numerosa e a Sua
bênção durante o tempo em que caminharmos aqui na terra. Porém, o Senhor também
nos adverte: “Não vivereis muito tempo na
terra onde ides entrar”, significando isto que a nossa vida aqui na terra é
passageira e que o tempo em que nós vivemos é o momento ideal para aceitarmos a
Sua proposta. A hora é esta! É pegar ou largar!
-
Como está a sua vida, seus sentimentos? - Você tem paz ou aflição no
coração? O que está lhe faltando? –
Você tem vivido na bênção ou na maldição? - Você, tem certeza que já fez a opção certa?
Salmo 1 – É feliz quem a Deus se confia!”
A felicidade é a necessidade
primordial da nossa alma e o salmista nos ensina o caminho certo para
alcançá-la: confiar em Deus! O homem e a mulher que confiam a sua vida ao
Senhor e que vivem em função da Sua Lei, com certeza encontrarão a felicidade
verdadeira. Deus é a fonte da bem-aventurança e quem se apoia Nele é comparado
a uma árvore plantada à beira do rio, por isso, tem a garantia de uma
existência promissora. Tudo o que empreender, prosperará e as suas obras permanecerão
para sempre.
Evangelho – Lucas 9, 22-25 - “a
cruz de cada dia”
Neste
Evangelho Jesus nos propõe a segui-Lo, mas não esconde de nós as consequências
que isto pode acarretar na nossa vida. Ele nos propõe a Cruz como exercício
para nos livrar de nós mesmos (as), da nossa vontade fraca, da nossa acomodação
e nos deixarmos ser entregues à vontade do Pai que para nós é a felicidade
suprema. Portanto, a Palavra de Deus se
realiza na medida em que nós a assumimos e, se Jesus nos manda tomar a Cruz e segui-Lo,
não podemos continuar tentando ganhar o mundo inteiro apegados ao que temos e a
quem somos, caminhando para a perdição. Com efeito, o seguimento de Jesus
implica na renúncia total da nossa vontade humana que nos leva a desejar conseguir tudo com
facilidade e sem muito esforço. Jesus veio ao mundo com uma missão definida e
concretizou-a assumindo a Cruz a fim de que pudéssemos também imitá-Lo nos
desafios da nossa vida. Por isso, antes de nos fazer a proposta para que O
sigamos Jesus nos fala do que Ele próprio teria que passar: sofrimento,
rejeição, morte, mas afinal no terceiro dia, a ressurreição. A ressurreição de
Jesus é, para nós, no entanto, a maior mensagem de esperança, pois sabemos que
se Deus o ressuscitou no terceiro dia depois da Sua Paixão e Morte, também nos
ressuscitará depois que passarmos pela cruz e também pela morte, para uma vida
de glória. Precisamos, portanto, fixar os nossos olhos no amanhã que virá e não
somente no hoje que estamos enfrentando. - O
que você entende da proposta de Jesus para segui-Lo? - O que você
precisa renunciar para seguir a Jesus? - O que significa para você tomar a sua
cruz? Qual é a sua cruz?- Você pode ser
a cruz? - Você, que não se aceita, que queria uma vida diferente! Pense nisto!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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