16/12/12 - III Domingo do advento 1ª. leitura
– Sofonias 3, 14-18 – “tempo de alegria”
Hoje também todos nós cantamos de alegria como nos dias de festa e nos
rejubilamos em vista do Natal que se aproxima e nos recorda que o Rei
das Nações virá mais uma vez nos oferecer uma vida toda nova. Por isso,
é tempo de espera, tempo de esperança! Jesus está chegando para nos
libertar das trevas que por ventura, ainda tentam permanecer dentro de
nós! O espírito que deve nos animar nos tempos atuais, é o espírito de
quem se prepara para uma grande festa. O profeta nos anima a percebermos
a presença de Deus que caminha conosco e nos convoca a cantarmos de
alegria e a exultarmos de todo o coração como uma cidade em dia de
festança. Esperar o Natal mais uma vez é tomar consciência de que a
libertação do nosso coração está próxima e, mais uma vez querer
recomeçar. A primeira recomendação que Sofonias nos faz é a de que nos
alegremos e exultemos; depois o profeta nos encoraja a não temermos o
mal e a não nos deixarmos levar pelo desânimo. Em virtude da nossa
humanidade vulnerável à ação do inimigo nós temos a tendência de
desanimar e arrefecer o entusiasmo diante dos contratempos. No entanto,
se realmente, tomarmos conta de que Deus já está no meio de nós e que é
um valente guerreiro a nosso favor e um herói que veio nos salvar, nunca
precisaremos ter medo de nada. – Você está com o espírito alegre no
tempo atual? – Como está o seu coração? – O que lhe tem motivado a
louvar o Senhor e a cantar de alegria? - Você tem percebido a presença
de Deus na sua vida, apesar das suas dificuldades? – Alegre-se,
portanto, e espere dias felizes vivendo o momento de agora com esperança!
Salmo – Isaias 12 – “Exultai, cantando alegres, habitantes de Sião,
porque é grande em vosso meio o Deus santo de Israel!”
O que mais nos motiva a louvar a Deus e invocar o seu santo nome é o
saber que Ele está presente na nossa vida, que está muito perto de nós e
é quem nos dá forças para caminharmos com esperança. Fará toda a
diferença na nossa vida o fato de tomarmos consciência dessa verdade: “é
grande em nosso meio o nosso Deus santo!” Isso nos oferece motivação
para o louvor e para a alegria, por isso, nunca poderemos ficar tristes
nem abatidos (as).
2ª. Leitura – Filipenses 4, 4-7 – “a alegria no Senhor!”
A razão maior de vivermos com alegria é que o Senhor está muito próximo
de nós e nos sustenta. A proximidade do Natal é para nós motivo de
alegria, porque nos recorda que Jesus já veio e que o Seu reino já está
no meio de nós. “Não vos inquieteis com coisa alguma”, nos diz São
Paulo, “mas apresentai as vossas necessidades a Deus”. Nas nossas
orações acompanhadas de ação de graças, todos nós temos a oportunidade
de apresentar a Jesus as nossas necessidades assim como também pedir a
Ele a graça de sermos homens e mulheres cheios de bondade. “Alegrai-vos
sempre no Senhor”, nos recomenda São Paulo. A palavra sempre significa
em todos os momentos da nossa vida e não somente nas ocasiões de festa e
de brincadeira. A alegria no Senhor é algo que sentimos no coração,
independentemente de quando estamos na bonança ou no sofrimento. A
alegria que experimentamos quando sofremos na certeza de que o Senhor
está perto é muito maior do que a alegria experimentada por nós nos
momentos de entusiasmo passageiro. Na hora da dificuldade do deserto o
Senhor nos oferece a água da paz que nos lava e nos refrigera de toda a
secura. A alegria do Senhor gera bondade e a paz que espalhamos no
mundo. – Você já experimentou da alegria do Senhor na hora do
sofrimento? – Recorde como foi a sua experiência e você sentirá fluir
novamente em si a mesma alegria. – Faça a experiência de sempre
apresentar ao Senhor as suas necessidades, uma por uma e a colocar
continuamente o seu pensamento em Jesus Cristo e você perceberá que os
seus problemas terão solução.
Evangelho – Lucas 3, 10-18 – “ações de conversão”
João Batista pregava a conversão dos corações a fim de que pudessem
encontrar Jesus e dizia: “Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem
e quem tiver comida faça o mesmo!” “Não cobreis mais do que foi
estabelecido!” “Não tomeis a força dinheiro de ninguém nem façais falsas
acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” Assim, ele anunciava
ao povo a chegada do Messias com o intuito de que as pessoas estivessem
preparadas para acolher a Salvação que Jesus vinha lhes oferecer. As
pessoas, então, queriam saber o que lhes aconteceria quando Ele chegasse
e o que elas deveriam fazer. Todos nós que recebemos o Batismo da água,
do fogo e do Espírito, temos em nós a capacidade de transformar o mundo
com as ações propostas por João Batista. Somos chamados hoje a nos
preparar para esperar o Natal do Senhor dando ao mundo um testemunho de
verdadeira conversão, por isso, as atitudes que aprontam o nosso coração
para acolher o menino Jesus no Natal identificam em nós o processo de
conversão. Repartir o pão e a veste, não julgar, não cobrar, não viver
com ambição, mas viver satisfeito com o que Deus nos concede, são atos
concretos de conversão. Do contrário, o não repartir com os outros o que
temos, o cobrar do outro mais do que precisamos e o tomar à força o
dinheiro que não nos convém, é um sinal de que estamos longe de alcançar
o que o Senhor quer para nós. Jesus já veio como menino para nos ensinar
a humildade, e virá outra vez como Rei para recolher o trigo do nosso
celeiro. Portanto, abracemos a Salvação de Jesus e pratiquemos ações de
conversão. – O que você diz das três advertências de João Batista? –
Você tem praticado o que ele recomenda? – Quais outras atitudes que
comprovam o seu processo de conversão?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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