Depois de receber o apoio do Conselho Indigenista Missionário, da Comissão Pastoral da Terra e de várias organizações, e sob recomendação do Governo Federal, o bispo emérito de São Félix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga, de 84 anos, encontra-se protegido pela Polícia.
Dom Pedro Casaldáliga é conhecido pelo trabalho em comunidades indígenas; recebeu diversas ameaças de morte por atuar em defesa dos índios da região e teve que ser retirado de sua casa para local desconhecido depois que uma decisão judicial a favor dos índios xavantes tornou o clima mais tenso no município matogrossense.
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Em discurso durante a entrega do 18º Prêmio Direitos Humanos, nesta terça-feira, 17 de dezembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), a Presidente Dilma Rousseff declarou que a defesa dos direitos humanos é um assunto importante não apenas para seu governo, mas uma preocupação pessoal, pois pertenceu a uma geração que teve a liberdade restrita pelo Estado.
“O assunto, além de ser importante nacionalmente, me comove porque a minha geração sentiu na carne o abuso de poder, a truculência do Estado, e sabe como é importante, fundamental, o respeito pelos direitos humanos e, mais do que isso, sabe que esse é o pilar fundamental de uma sociedade” - disse Dilma.
Após entregar o prêmio a 17 personalidades e entidades homenageadas nesta edição, Dilma pediu que os premiados não se deixem abater e continuem lutando em defesa dos direitos humanos. Entre os premiados desta edição, estão os bispos Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno, reconhecidos com uma homenagem especial pela defesa de direitos dos índios.
Durante o discurso, a presidente disse que o governo está trabalhando para garantir a proteção do religioso. “Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno são dois homens que o Brasil aprendeu a admirar e dos quais eu me orgulho de ser contemporânea. Faço questão de informar que o Estado se manterá dedicado com todos os meios de forças policiais e civis disponíveis para garantir sua segurança e proteção” - declarou.
Canção Nova Notícias
Dom Pedro Casaldáliga é conhecido pelo trabalho em comunidades indígenas; recebeu diversas ameaças de morte por atuar em defesa dos índios da região e teve que ser retirado de sua casa para local desconhecido depois que uma decisão judicial a favor dos índios xavantes tornou o clima mais tenso no município matogrossense.
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“O assunto, além de ser importante nacionalmente, me comove porque a minha geração sentiu na carne o abuso de poder, a truculência do Estado, e sabe como é importante, fundamental, o respeito pelos direitos humanos e, mais do que isso, sabe que esse é o pilar fundamental de uma sociedade” - disse Dilma.
Após entregar o prêmio a 17 personalidades e entidades homenageadas nesta edição, Dilma pediu que os premiados não se deixem abater e continuem lutando em defesa dos direitos humanos. Entre os premiados desta edição, estão os bispos Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno, reconhecidos com uma homenagem especial pela defesa de direitos dos índios.
Durante o discurso, a presidente disse que o governo está trabalhando para garantir a proteção do religioso. “Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno são dois homens que o Brasil aprendeu a admirar e dos quais eu me orgulho de ser contemporânea. Faço questão de informar que o Estado se manterá dedicado com todos os meios de forças policiais e civis disponíveis para garantir sua segurança e proteção” - declarou.
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