"Imitemos Maria no tempo de Natal, visitando quantos vivem em situações de precariedade, em particular os doentes...", convida Bento XVI.
A “beleza do acolhimento” foi sublinhada pelo Papa Bento XVI neste domingo, 23, ao meio-dia (ROMA), na Praça de São Pedro, antes da recitação das Ave-Marias, já em clima de Natal.
Comentando o evangelho do dia – a visitação de Maria a sua prima Isabel (Lc 1, 29-45), o Santo Padre observou que “esta cena exprime também a beleza do acolhimento”, recomendando a escuta, o dar espaço, o que – assegurou – comporta a presença de Deus e da alegria que d’Ele vem.
“Este gesto não significa um mero gesto de cortesia, mas representa com grande simplicidade o encontro do Antigo com o Novo Testamento. De fato, as duas mulheres, ambas grávidas, encarnam a espera e o Esperado”.
“A idosa Isabel – explicou o Papa – simboliza Israel que espera o Messias, ao passo que a jovem Maria leva em si o cumprimento dessa expectativa, a bem de toda a humanidade. Nas duas mulheres se encontram e reconhecem, antes de mais nada, os frutos do seu seio, João e Cristo”.
Recordando a saudação de Isabel a Maria, o Papa observou que o texto evangélico evoca expressões do Antigo Testamento: “A expressão 'bendita és tu entre as mulheres' é referida no Antigo Testamento a Jael e Judite, duas mulheres guerreiras que intervêm para salvar Israel. Agora é dirigida a Maria, jovenzinha pacífica que está para gerar o Salvador do mundo”.
Do mesmo modo – acrescentou ainda o Papa - o sobressalto de alegria de João alude à dança do rei Davi quando acompanhou a entrada da Arca da Aliança em Jerusalém. “A Arca, que continha as tábuas da Lei, o maná e o cetro de Arão, era o sinal da presença de Deus no meio do seu povo. João que vai nascer exulta de alegria diante de Maria, Arca da nova Aliança, que leva no seio Jesus, o Filho de Deus feito homem”.
O Santo Padre enfatizou que a cena da Visitação expressa também a beleza do gesto de acolher. Onde há acolhimento recíproco, escuta, o dar espaço ao outro, disse o Papa, aí está Deus e a alegria que d’Ele vem.
"Imitemos Maria no tempo de Natal, visitando quantos vivem em situações de precariedade, em particular os doentes, os presos, os idosos e as crianças. E imitemos também Isabel, que acolhe o hóspede como o próprio Deus. Sem O desejarmos, nunca O conheceremos; sem aguardá-Lo, não O encontraremos; sem O procurar, não O encontraremos.”
Bento XVI concluiu desejando a todos um bom domingo e, desde já, aquela serenidade que permita viver bem as próximas festas de Natal.
Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano/Arquivo
Comentando o evangelho do dia – a visitação de Maria a sua prima Isabel (Lc 1, 29-45), o Santo Padre observou que “esta cena exprime também a beleza do acolhimento”, recomendando a escuta, o dar espaço, o que – assegurou – comporta a presença de Deus e da alegria que d’Ele vem.
“Este gesto não significa um mero gesto de cortesia, mas representa com grande simplicidade o encontro do Antigo com o Novo Testamento. De fato, as duas mulheres, ambas grávidas, encarnam a espera e o Esperado”.
“A idosa Isabel – explicou o Papa – simboliza Israel que espera o Messias, ao passo que a jovem Maria leva em si o cumprimento dessa expectativa, a bem de toda a humanidade. Nas duas mulheres se encontram e reconhecem, antes de mais nada, os frutos do seu seio, João e Cristo”.
Recordando a saudação de Isabel a Maria, o Papa observou que o texto evangélico evoca expressões do Antigo Testamento: “A expressão 'bendita és tu entre as mulheres' é referida no Antigo Testamento a Jael e Judite, duas mulheres guerreiras que intervêm para salvar Israel. Agora é dirigida a Maria, jovenzinha pacífica que está para gerar o Salvador do mundo”.
Do mesmo modo – acrescentou ainda o Papa - o sobressalto de alegria de João alude à dança do rei Davi quando acompanhou a entrada da Arca da Aliança em Jerusalém. “A Arca, que continha as tábuas da Lei, o maná e o cetro de Arão, era o sinal da presença de Deus no meio do seu povo. João que vai nascer exulta de alegria diante de Maria, Arca da nova Aliança, que leva no seio Jesus, o Filho de Deus feito homem”.
O Santo Padre enfatizou que a cena da Visitação expressa também a beleza do gesto de acolher. Onde há acolhimento recíproco, escuta, o dar espaço ao outro, disse o Papa, aí está Deus e a alegria que d’Ele vem.
"Imitemos Maria no tempo de Natal, visitando quantos vivem em situações de precariedade, em particular os doentes, os presos, os idosos e as crianças. E imitemos também Isabel, que acolhe o hóspede como o próprio Deus. Sem O desejarmos, nunca O conheceremos; sem aguardá-Lo, não O encontraremos; sem O procurar, não O encontraremos.”
Bento XVI concluiu desejando a todos um bom domingo e, desde já, aquela serenidade que permita viver bem as próximas festas de Natal.
Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano/Arquivo
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