Marcos 6,7-13
Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum
O evangelho refletido hoje é de Marcos 6,7-13. O texto apresentado situa-se logo após a rejeição de Jesus em sua terra natal, Nazaré, conforme vimos domingo passado. Rejeitado, Jesus chama os doze e começa a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos maus, ou seja, são enviados a evangelizara serviço da vida e da esperança. Temos aqui a junção de vocação com a missão dos discípulos. A missão deles é a mesma de Jesus: desativar e destruir os mecanismos que geram morte, dependência e opressão, mostrando assim a novidade do Reino de Deus. Jesus indica que a missão é um serviço comunitário e os seus seguidores devem ajudar-se mutuamente em suas atividades; pois a missão não é um trabalho de promoção pessoal.
Encontramos claramente neste evangelho as exigências da missão:
Desprendimento, ou seja nada deve impedir a realização da missão. Quem anuncia o evangelho não deve ter nada que pese , deve ser leve e desembaraçado, não tanto de alforje e capa, mas antes, livre de interesses humanos, de ideologias a defender, de compromissos as potências deste mundo.
Contentar-se com a hospedagem oferecida, pois a hospitalidade e a convivência fraterna se tornam ambiente propício para pregarem uma ação evangelizadora.
Sacudir a poeira dos pés para aqueles que não querem ouvir a Palavra de Deus. È um gesto que testemunha o julgamento de Deus sobre aqueles que não aceitam o projeto do Pai trazido por Jesus. Sacode a poeira dos pés por causa da má acolhida e indiferença diante do anúncio. Era um gesto simbólico dos israelitas, ao ingressar de novo no país; depois de estarem em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida dos pagãos.
Expulsar demônios, curar doentes, ungindo com óleo, ou seja, restauração da vida humana plena em Jesus.
Mensagem: Hoje vivemos um domingo missionário. Pelo batismo todo cristão é missionário(a) como Jesus, como os apóstolos. Enviou-os dois a dois , para darem testemunho de desprendimento e pregarem a paz, o amor, o perdão, a vida e a esperança. Com isso refletimos que devemos evangelizar com urgência a boa nova de Jesus Cristo, pois 70% da nossa população brasileira foram pouco ou quase nada evangelizados. Somente 30% recebem uma evangelização verdadeira. È por isso que precisamos de uma evangelização e missão permanente, levando as pessoas a um encontro forte, pessoal e comunitário com a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Que de fato seja uma evangelização capaz de tirar as pessoas do indiferentismo religioso e do isolamento. Um filósofo espanhol já tem dito “ O homem da pós modernidade é um solitário no meio da multidão”. Pois é a este homem solitário, indiferente, vazio e isolado que devemos também anunciar o grande presente que Deus Pai nos deu , o seu filho Jesus Cristo, nosso Salvador.
Pe. Neto
Pároco de São Vicente
Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum
O evangelho refletido hoje é de Marcos 6,7-13. O texto apresentado situa-se logo após a rejeição de Jesus em sua terra natal, Nazaré, conforme vimos domingo passado. Rejeitado, Jesus chama os doze e começa a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos maus, ou seja, são enviados a evangelizara serviço da vida e da esperança. Temos aqui a junção de vocação com a missão dos discípulos. A missão deles é a mesma de Jesus: desativar e destruir os mecanismos que geram morte, dependência e opressão, mostrando assim a novidade do Reino de Deus. Jesus indica que a missão é um serviço comunitário e os seus seguidores devem ajudar-se mutuamente em suas atividades; pois a missão não é um trabalho de promoção pessoal.
Encontramos claramente neste evangelho as exigências da missão:
Desprendimento, ou seja nada deve impedir a realização da missão. Quem anuncia o evangelho não deve ter nada que pese , deve ser leve e desembaraçado, não tanto de alforje e capa, mas antes, livre de interesses humanos, de ideologias a defender, de compromissos as potências deste mundo.
Contentar-se com a hospedagem oferecida, pois a hospitalidade e a convivência fraterna se tornam ambiente propício para pregarem uma ação evangelizadora.
Sacudir a poeira dos pés para aqueles que não querem ouvir a Palavra de Deus. È um gesto que testemunha o julgamento de Deus sobre aqueles que não aceitam o projeto do Pai trazido por Jesus. Sacode a poeira dos pés por causa da má acolhida e indiferença diante do anúncio. Era um gesto simbólico dos israelitas, ao ingressar de novo no país; depois de estarem em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida dos pagãos.
Expulsar demônios, curar doentes, ungindo com óleo, ou seja, restauração da vida humana plena em Jesus.
Mensagem: Hoje vivemos um domingo missionário. Pelo batismo todo cristão é missionário(a) como Jesus, como os apóstolos. Enviou-os dois a dois , para darem testemunho de desprendimento e pregarem a paz, o amor, o perdão, a vida e a esperança. Com isso refletimos que devemos evangelizar com urgência a boa nova de Jesus Cristo, pois 70% da nossa população brasileira foram pouco ou quase nada evangelizados. Somente 30% recebem uma evangelização verdadeira. È por isso que precisamos de uma evangelização e missão permanente, levando as pessoas a um encontro forte, pessoal e comunitário com a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Que de fato seja uma evangelização capaz de tirar as pessoas do indiferentismo religioso e do isolamento. Um filósofo espanhol já tem dito “ O homem da pós modernidade é um solitário no meio da multidão”. Pois é a este homem solitário, indiferente, vazio e isolado que devemos também anunciar o grande presente que Deus Pai nos deu , o seu filho Jesus Cristo, nosso Salvador.
Pe. Neto
Pároco de São Vicente
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