
Marcos 4, 26-34
11º DOMINGO DO TEMPO COMUM
No evangelho de hoje (Mc 4,26 -34) percebemos três partes contendo as duas primeiras grandes parábolas: 1ª) a semente que cresce sozinha; 2ª) o grão de mostarda, comum aos sinóticos; 3ª) conclusão sobre as parábolas como método preferido de Jesus para falar ao povo, embora logo as explicasse privadamente aos discípulos.
Em ambas as parábolas Jesus afirma que o Reinado de Deus acontece como as sementes: não se manifesta em sua plenitude de repente, mas pouco a pouco, sem violência e a partir de começos humildes. A primeira das parábolas acentua a gratuidade do Reino e a segunda o crescimento do mesmo.
O Reino de Deus é seu reinado de amor, justiça, paz e santidade na terra dos homens; é a sabedoria de sua vontade e o império amoroso de seu desígnio salvador na vida dos homens. Por isso no Pai Nosso, cujo tema central é também o reinado de Deus, continuando a petição: venha a nós o vosso reino, acrescentamos logo: “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”; porque ele é o caminho para a vinda do Reino”. Se isto conseguimos em nossa vida pessoal e nos âmbitos eclesial, familiar e social em que nos movemos, realizou-se o mais importante e fundamental de nossa condição de discípulos de Cristo.
O reinado de Deus não se identifica, não se limita, nem coincide exatamente com a igreja, que está nele também a serviço do Reino. Mas este encontra naquele o húmus e o clima próprio para a ação do Espírito e para o crescimento da semente no reino.
Em toda a história bíblica e de forma clamorosa no evangelho de Jesus pode-se vera predileção de Deus pela debilidade, pelos pequenos e pobres, pelos humildes e simples que se abrem a Deus e nos quais Ele descobre os segredos do Reino. Deus repele os meios deslumbrantes e avassaladores, vem nos dizer o evangelho de hoje com as duas parábolas da semente. Deus prefere o tronquinho incipiente do alto cedro, para convertê-lo em árvore frondosa.
Mensagem: assim como o crescimento da semente é lento e silencioso e depois de germinar dá frutos frondosos, assim é quem trabalha no Reino de Deus: lança a semente e a espera crescer não na operosidade, mas na humildade de quem sabe esperar.
Pe. Neto
Pároco de São Viente
No evangelho de hoje (Mc 4,26 -34) percebemos três partes contendo as duas primeiras grandes parábolas: 1ª) a semente que cresce sozinha; 2ª) o grão de mostarda, comum aos sinóticos; 3ª) conclusão sobre as parábolas como método preferido de Jesus para falar ao povo, embora logo as explicasse privadamente aos discípulos.
Em ambas as parábolas Jesus afirma que o Reinado de Deus acontece como as sementes: não se manifesta em sua plenitude de repente, mas pouco a pouco, sem violência e a partir de começos humildes. A primeira das parábolas acentua a gratuidade do Reino e a segunda o crescimento do mesmo.
O Reino de Deus é seu reinado de amor, justiça, paz e santidade na terra dos homens; é a sabedoria de sua vontade e o império amoroso de seu desígnio salvador na vida dos homens. Por isso no Pai Nosso, cujo tema central é também o reinado de Deus, continuando a petição: venha a nós o vosso reino, acrescentamos logo: “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”; porque ele é o caminho para a vinda do Reino”. Se isto conseguimos em nossa vida pessoal e nos âmbitos eclesial, familiar e social em que nos movemos, realizou-se o mais importante e fundamental de nossa condição de discípulos de Cristo.
O reinado de Deus não se identifica, não se limita, nem coincide exatamente com a igreja, que está nele também a serviço do Reino. Mas este encontra naquele o húmus e o clima próprio para a ação do Espírito e para o crescimento da semente no reino.
Em toda a história bíblica e de forma clamorosa no evangelho de Jesus pode-se vera predileção de Deus pela debilidade, pelos pequenos e pobres, pelos humildes e simples que se abrem a Deus e nos quais Ele descobre os segredos do Reino. Deus repele os meios deslumbrantes e avassaladores, vem nos dizer o evangelho de hoje com as duas parábolas da semente. Deus prefere o tronquinho incipiente do alto cedro, para convertê-lo em árvore frondosa.
Mensagem: assim como o crescimento da semente é lento e silencioso e depois de germinar dá frutos frondosos, assim é quem trabalha no Reino de Deus: lança a semente e a espera crescer não na operosidade, mas na humildade de quem sabe esperar.
Pe. Neto
Pároco de São Viente
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