João 15, 9-17
SEXTO DOMINGO DA PÁSCOA
O Evangelho proclamado hoje (João 15,9-17) contém um comentário para a imagem videira/ ramos que veio antes (vv1-8), e deixa claro que permanecer na videira, que é Cristo, simboliza o amor. Amar e amor são termos que se repetem no texto de hoje cinco e quatro vezes, respectivamente. Permanecer no amor de Jesus, amar os irmãos e fazer isso até com o sacrifício da própria vida são ideias claras.
O tema deste domingo, é, portanto, o do amor cristão, mas entendido por São João concretamente, com nomes próprios diríamos, no dinamismo progressivo e paralelo. O amor mútuo do Pai ao Filho extravasa-se de Cristo para o discípulo, e deste ao irmão.
Amar Jesus é guardar seus mandamentos básicos: o amor e a obediência cristãos não se excluem, mas um depende do outro. Porque o amor brota da obediência, e esta, por sua vez, expressa e aumenta o amor. Assim mutuamente se apoiam e se plenificam. Diríamos que Cristo em seu mandamento do amor é repetitivo. Mas não se deve entender tal mandato como uma lei imposta de fora, como um princípio axiomático que fundamenta um ética impessoal, como pensava Kant (1724-1806), mas como uma resposta necessidade que brota de dentro, do amor recebido de Deus, de nossa condição de amados e nascidos de Deus pelo Espírito de Jesus.
O mandamento do amor que o Senhor Jesus nos dá,mais que exigência e lei – que também o é – contém um evangelho, uma alegre notícia,porque significa a resposta natural e agradecida, própria para os bem nascidos, a um amor que nos precedeu: o dom de Deus e de Jesus a cada um de nós.
Síntese: o amor que circula entre o Pai, Jesus e a comunidade cristã está presente nos dois aspectos: a) amor que se revela na doação de Cristo por nós; b) amor que devemos praticar como filhos de Deus.
O tema deste domingo, é, portanto, o do amor cristão, mas entendido por São João concretamente, com nomes próprios diríamos, no dinamismo progressivo e paralelo. O amor mútuo do Pai ao Filho extravasa-se de Cristo para o discípulo, e deste ao irmão.
Amar Jesus é guardar seus mandamentos básicos: o amor e a obediência cristãos não se excluem, mas um depende do outro. Porque o amor brota da obediência, e esta, por sua vez, expressa e aumenta o amor. Assim mutuamente se apoiam e se plenificam. Diríamos que Cristo em seu mandamento do amor é repetitivo. Mas não se deve entender tal mandato como uma lei imposta de fora, como um princípio axiomático que fundamenta um ética impessoal, como pensava Kant (1724-1806), mas como uma resposta necessidade que brota de dentro, do amor recebido de Deus, de nossa condição de amados e nascidos de Deus pelo Espírito de Jesus.
O mandamento do amor que o Senhor Jesus nos dá,mais que exigência e lei – que também o é – contém um evangelho, uma alegre notícia,porque significa a resposta natural e agradecida, própria para os bem nascidos, a um amor que nos precedeu: o dom de Deus e de Jesus a cada um de nós.
Síntese: o amor que circula entre o Pai, Jesus e a comunidade cristã está presente nos dois aspectos: a) amor que se revela na doação de Cristo por nós; b) amor que devemos praticar como filhos de Deus.
Pe. Raimundo Nonato de Oliveira Neto
Pároco de São Vicente
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