Durante o Angelus, Bento XVI explicou sobre o 2º domingo da Quaresma, o dia considerado
Uma bela jornada de sol, com temperatura primaveril, foi o cenário que acolheu milhares de fiéis e peregrinos de diversos países do mundo, sobretudo jovens, que vieram à Praça S. Pedro para ver o ouvir o Papa rezar a oração mariana do Angelus.Este domingo, o segundo da Quaresma, se caracteriza como domingo da Transfiguração de Cristo. De fato, no itinerário quaresmal, a liturgia, depois de nos convidar a seguir Jesus no deserto para enfrentar e vencer com Ele as tentações, nos propõe subir a "montanha" da oração, para contemplar sobre o rosto humano de Jesus a luz gloriosa de Deus.O episódio da transfiguração de Cristo é comprovado de maneira concorde pelos Evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. Os elementos essenciais são dois: antes de tudo, Jesus sobe com os discípulos Pedro, Tiago e João numa alta montanha e ali "foi transfigurado diante deles" (Mc 9,2), o seu rosto e suas vestes tornam-se resplandecentes, enquanto do seu lado aparecem Moises e Elias; em segundo lugar, uma nuvem cobre a montanha e dela sai uma voz que dizia: "Este é meu Filho amado, ouvi-o!" (Mc 9,7). Portanto, a luz e a voz: a luz divina que resplende no rosto de Jesus, e a voz do Pai celeste que testemunha por Ele e pede que seja ouvido.
Acesse.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI - 04/03/2012
O Papa explica: "O mistério da transfiguração não deve ser separado do contexto do caminho que Jesus está percorrendo. Ele se dirigiu decididamente rumo à realização da sua missão, bem sabendo que, para alcançar a ressurreição, deveria passar através da paixão e da morte na cruz. Disso falou abertamente aos discípulos, os quais, porém, não entenderam, ou melhor, rejeitaram esta perspectiva".Por isso, Jesus levou consigo três deles para a montanha e revelou a sua glória divina. Jesus queria que esta luz iluminasse seus corações no momento de atravessar a escuridão da sua paixão e morte, quando o escândalo da cruz fosse para eles insuportável.Deus é luz, e Jesus quis doar aos seus amigos mais íntimos a experiência desta luz que habita Nele. Assim, depois deste acontecimento, Ele se transformou neles luz interior, capaz de protegê-los dos ataques das trevas. Também na noite mais escura, Jesus é a luz que jamais se apaga."Queridos irmãos e irmãs, todos nós necessitamos da luz interior para superar as provas da vida. Esta luz vem de Deus e é Cristo que a doa a nós. Peçamos à Virgem Maria que nos ajude a viver esta experiência no tempo da Quaresma, encontrando todos os dias alguns momentos para a oração silenciosa e para a escuta da Palavra de Deus."
Uma bela jornada de sol, com temperatura primaveril, foi o cenário que acolheu milhares de fiéis e peregrinos de diversos países do mundo, sobretudo jovens, que vieram à Praça S. Pedro para ver o ouvir o Papa rezar a oração mariana do Angelus.Este domingo, o segundo da Quaresma, se caracteriza como domingo da Transfiguração de Cristo. De fato, no itinerário quaresmal, a liturgia, depois de nos convidar a seguir Jesus no deserto para enfrentar e vencer com Ele as tentações, nos propõe subir a "montanha" da oração, para contemplar sobre o rosto humano de Jesus a luz gloriosa de Deus.O episódio da transfiguração de Cristo é comprovado de maneira concorde pelos Evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. Os elementos essenciais são dois: antes de tudo, Jesus sobe com os discípulos Pedro, Tiago e João numa alta montanha e ali "foi transfigurado diante deles" (Mc 9,2), o seu rosto e suas vestes tornam-se resplandecentes, enquanto do seu lado aparecem Moises e Elias; em segundo lugar, uma nuvem cobre a montanha e dela sai uma voz que dizia: "Este é meu Filho amado, ouvi-o!" (Mc 9,7). Portanto, a luz e a voz: a luz divina que resplende no rosto de Jesus, e a voz do Pai celeste que testemunha por Ele e pede que seja ouvido.
Acesse.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI - 04/03/2012
O Papa explica: "O mistério da transfiguração não deve ser separado do contexto do caminho que Jesus está percorrendo. Ele se dirigiu decididamente rumo à realização da sua missão, bem sabendo que, para alcançar a ressurreição, deveria passar através da paixão e da morte na cruz. Disso falou abertamente aos discípulos, os quais, porém, não entenderam, ou melhor, rejeitaram esta perspectiva".Por isso, Jesus levou consigo três deles para a montanha e revelou a sua glória divina. Jesus queria que esta luz iluminasse seus corações no momento de atravessar a escuridão da sua paixão e morte, quando o escândalo da cruz fosse para eles insuportável.Deus é luz, e Jesus quis doar aos seus amigos mais íntimos a experiência desta luz que habita Nele. Assim, depois deste acontecimento, Ele se transformou neles luz interior, capaz de protegê-los dos ataques das trevas. Também na noite mais escura, Jesus é a luz que jamais se apaga."Queridos irmãos e irmãs, todos nós necessitamos da luz interior para superar as provas da vida. Esta luz vem de Deus e é Cristo que a doa a nós. Peçamos à Virgem Maria que nos ajude a viver esta experiência no tempo da Quaresma, encontrando todos os dias alguns momentos para a oração silenciosa e para a escuta da Palavra de Deus."
Canção Nova Noticias, com Rádio Vaticano/Arquivo
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