De 23 a 28 de março, o Papa Bento XVI irá realizar uma viagem histórica a dois países relativamente distintos: México, um dos países mais católicos do mundo e Cuba, país socialista que desde 1992 alterou a sua denominação religiosa de ateu para Estado Laico, apesar de possuir maioria católica.
Bento XVI é o segundo Pontífice a visitar Cuba depois de João Paulo II, que, em 1998, recebeu o convite da Igreja local e do governo do País.
A um mês da visita, a América Latina aguarda ansiosa a chegada do Santo Padre, que cumpre sua segunda viagem apostólica internacional à América Latina, depois de ter visitado o Brasil, em 2007.
Em 12 de dezembro de 2011, o Sumo Pontífice celebrou uma Missa na Basílica de São Pedro, no dia de Nossa Senhora de Guadalupe para lembrar os 200 anos de independência do Continente.
Em entrevista à Rádio Vaticana, Gusman Carrichiry, secretário da Pontifícia Comissão para América Latina, explicou qual o caráter dessa visita, que promete reforçar a fé do povo latino e incentivar o envio para a nova evangelização do Continente.
"É significativo e simbólico que o coração da visita do Santo Padre ao México seja a Missa que presidirá no dia 24 de março justamente na Praça do Bicentenário. Esta será a ocasião para o Papa se dirigir explicitamente a toda a América Latina. (...) A visita a Cuba do 'peregrino da caridade', como foi chamado pelos bispos de Cuba, terá um caráter jubilar mariano, já que serão celebrados os 400 anos da descoberta da imagem da Virgem do Cobre. A presença de Maria é importante em todos esses lugares", destacou.
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