Novo Bispo da Diocese de Yibin, Peter Luo Xuegang (à direita), ao lado do agora Bispo emérito, Dom John Chen Shizhong, durante cerimônia de ordenação
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, falou sobre a presença de um Bispo ligado à Associação Patriótica Católica Chinesa * na cerimônia de ordenação episcopal do novo Bispo da Diocese de Yibin, província do Sichuan, Luo Xuegang, que conta com a aprovação da Santa Sé. A celebração aconteceu na quarta-feira, 30.
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"Soube, através dos meios de comunicação, que houve a ordenação de padre Peter Luo Xuegang como Bispo coadjutor da Diocese de Yibin, em Sichuan. O consagrante principal foi o ancião Bispo diocesano John Chen Shizhong. Todos os consagrantes foram bispos em comunhão com o Santo Padre, exceto Lei Shiyin de Leshan", afirma Lombardi.
O fato de, após as três recentes ordenações episcopais sem o mandato pontifício, haver um novo prelado que está em comunhão com o Papa e com todos os bispos católicos do mundo é certamente positivo e apreciado. No entanto, a participação do bispo ilegítimo, que se encontra na condição canônica de uma pessoa excomungada, "não segue na mesma direção e suscita desaprovação e desconcerto por parte dos fiéis. Além de ter participado como bispo consagrante, concelebrou a eucaristia, o que piora sua situação canônica, já que reincide em desobedecer as normas da Igreja", destaca o sacerdote.
O diretor da Sala de Imprensa salienta que, em uma situação normal, a presença do Bispo Lei Shiyin deveria ser excluída de forma taxativa e comportaria consequências canônicas para os outros bispos participantes.
"No entanto, nas circunstâncias atuais, é provável que esses não tenham podido impedi-la sem graves inconvenientes. Em todo caso, a Santa Sede avaliará melhor a questão quando receba informações mais extensa", explica.
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"Soube, através dos meios de comunicação, que houve a ordenação de padre Peter Luo Xuegang como Bispo coadjutor da Diocese de Yibin, em Sichuan. O consagrante principal foi o ancião Bispo diocesano John Chen Shizhong. Todos os consagrantes foram bispos em comunhão com o Santo Padre, exceto Lei Shiyin de Leshan", afirma Lombardi.
O fato de, após as três recentes ordenações episcopais sem o mandato pontifício, haver um novo prelado que está em comunhão com o Papa e com todos os bispos católicos do mundo é certamente positivo e apreciado. No entanto, a participação do bispo ilegítimo, que se encontra na condição canônica de uma pessoa excomungada, "não segue na mesma direção e suscita desaprovação e desconcerto por parte dos fiéis. Além de ter participado como bispo consagrante, concelebrou a eucaristia, o que piora sua situação canônica, já que reincide em desobedecer as normas da Igreja", destaca o sacerdote.
O diretor da Sala de Imprensa salienta que, em uma situação normal, a presença do Bispo Lei Shiyin deveria ser excluída de forma taxativa e comportaria consequências canônicas para os outros bispos participantes.
"No entanto, nas circunstâncias atuais, é provável que esses não tenham podido impedi-la sem graves inconvenientes. Em todo caso, a Santa Sede avaliará melhor a questão quando receba informações mais extensa", explica.
* APCC - Organismo estatal fundado em 1957 pelo Governo comunista e ateu da República Popular da China (RPC), com o objetivo de evitar interferências estrangeiras, em especial da Santa Sé, e exigir que os católicos vivam em conformidade com as políticas do Estado, deixando assim na clandestinidade os fiéis que reconhecem a autoridade do Papa. A APCC não está em comunhão com o Papa e seus clero é ordenado de forma ilícita.
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