Festa do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
Missa do Dia
Na missa da noite, o centro da liturgia de Natal estava na humildade do Messias. Na liturgia do dia, é realçada a sua eterna grandeza. Na missa da noite era ressaltada a cristologia da Kenose, do despojamento, enquanto que a do dia é a cristologia da glória, do Senhorio de Jesus.
Natal é a festa da encarnação de nosso Deus na História Humana do Pequeno Grande, ou seja, o Infinito de Deus no Finito do Homem para que o homem se torne infinito em Deus. Deus se torna humano para que o homem se divinize em Deus. O teólogo Kikergaard já dizia: diante do nome de Jesus Cristo devemos fazer um profundo silêncio de adoração. O que devíamos esperar, já veio e está no meio de nós. Não precisamos de outra revelação. Ele já se revela entre nós. Por isso, o evangelho de hoje: ( João 1,1-18 – Hino à Pessoa de Jesus )já traduz tudo isso: “o verbo se fez carne e habita entre nós”.
No Natal não basta só contemplar o presépio, contemplar a criança deitada na manjedoura, mas se deve olhar e seguir o que essa criança fez depois de adulta. Portanto, o Natal deveria ser reconhecido: a) pelo exemplo da vida sacrifical de Jesus – seu sacrifício na cruz; b) pelo poder perdoador de sua morte – Jesus perdoou os nossos pecados; c) pela viva esperança de sua ressurreição – tornou-se presente e vivo como salvador de todo aquele que confia e crê nele.
Que a celebração de Natal do “Príncipe da Paz” possa estimular homens e mulheres, todos irmãos e irmãs, filhos do único Pai do céu, a buscarem a paz que Jesus dá, observando a sua regra de ouro: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Natal, festa de todos, festa de reis e mendigos, pobres e ricos, crianças e velhos, todos irmanados por uma única luz: A luz do amor: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
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