19/11/11 - sábado XXXIII semana comum
- (1º Macabeus 6,1-13) –“aprendendo com o fracasso ”
O rei ficou triste, adoeceu e viu a morte de perto “pois as coisas não tinham acontecido segundo o que ele esperava”. Ele estava acostumado ao sucesso, e um dia, viu-se derrotado, humilhado e triste, porque começou a perder. Nós também quase nunca estamos preparados para enfrentar o fracasso, porque pensamos que o tempo da bonança nunca irá acabar. Por isso, nos acabrunhamos e, muitas vezes, desejamos até a morte. Isso acontece quando depositamos em nós mesmos (as) a confiança para a realização dos nossos anseios e dos nossos planos e não percebemos que Deus tem para cada um de nós, um projeto de vida muito melhor. A qualidade da nossa vida é consequência do nosso pensar, do nosso agir, assim como da opção que fazemos diante dos desafios. Muitas vezes, a derrota, o fracasso, abre-nos os olhos para enxergarmos os nossos desatinos e, assim, arrependidos, conscientes do passado perverso, construímos um futuro de glória. Nunca é tarde para recomeçar, para voltar atrás e reconhecer o erro. O rei Antíoco, teve a chance de distinguir que as desgraças que lhe estavam acontecendo eram consequências das suas iniquidades e das suas maldades. Portanto, para nós, o importante como mensagem para a nossa vida atual é que também, podemos avaliar as nossas ações e caminharmos para uma verdadeira conversão. - Você costuma ficar triste com o que não deu certo ou você espera que coisa melhor venha possa ainda acontecer?- As consequências das suas ações servem de lição para você? - Você está preparado (a) para receber somente vitórias ou espera também as derrotas?
Salmo 9ª – “Cantarei de alegria, ó Senhor, pois me livrastes!
Tudo o que nós fizermos com má intenção, acabará por nos levar para o abismo, portanto, todas as vezes que agimos com maldade no coração estamos cavando a nossa própria sepultura. Todavia, quando temos o nosso pensamento em consonância com o pensar de Deus, aí então, nós podemos ficar tranquilos (as) porque, Nele nós teremos abrigo e proteção. Tudo é uma questão de entregar o nosso coração ao Senhor e dar a Ele graças por todas as Suas maravilhas, considerando que todos os acontecimentos da nossa vida são permitidos por Ele.
Evangelho – Lucas 20, 27-40 – “no céu, ninguém é de ninguém”.
O viver na terra e viver no céu constituem etapas distintas da nossa caminhada. Não podemos aguardar que na outra vida tenhamos o mesmo modo do ser e do viver terreno. Na nossa marcha em busca da eternidade nós perseguimos um estado de perfeição e santidade que não podemos possuir já aqui nesse mundo. A nossa vivência humana já é uma pesquisa daquilo que foi designado pelo Criador para a nossa felicidade. Aqui na terra, o homem e a mulher receberam de Deus uma missão de frutificar e multiplicar-se, enchendo a terra e submetendo-a a eles, dominando sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Porém, todos nós, temos consciência de que a nossa vida aqui é passageira e que nós caminhamos para uma realidade espiritual que extrapola ao nosso entendimento. Todos aqueles que têm fé esperam com confiança o que Deus lhes reservou e, sem apegar-se, a pessoas ou a coisas da terra têm a convicção que a vida futura, embora que seja uma continuação do agora, será para nós a verdadeira vida, na qual nós, como os anjos, contemplaremos para sempre a face de Deus. Deus é o Deus dos vivos e a morte não tirará a vida da nossa alma, pelo contrário, ela é uma passagem para que alcancemos a felicidade sem fim.
- Você desejaria viver eternamente aqui na terra? Pense sobre isso! - Qual é o maior anseio da sua alma? Procure descobrir isso! - Você tem desejo de encontrar-se com o Senhor? - Você acha difícil refletir sobre esse assunto ou você o faz com naturalidade? - Isso também, é questão de fé!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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