09/11/11 – 4ª. Feira – Basílica do Latrão
Reflexão Pessoal – Ezequiel 47, 1-2.8-9.12 – “a água do Espírito Santo”
Na simbologia da visão de Ezequiel as águas que jorravam do templo formavam um rio que corria para o mar e que tornavam saudáveis, isto é, de bom uso, as suas águas salgadas. E por onde essas águas passavam tudo se renovava e tornava-se frutuoso. Significa dizer que as águas que saiam do santuário, morada de Deus traziam saúde e bênção para quem se aproximasse. Assim, também, a água que saiu do lado direito do peito de Cristo, que é o próprio Deus e templo do Amor, é a água do Espírito Santo. Ele é o rio que nos lava, nos purifica e faz também com que nós produzamos verdadeiros frutos que servirão de alimento para os filhos de Deus. É o Espírito Santo que Jesus nos doou na Cruz quem faz com que as “águas salgadas” que existem em nós tornem-se águas puras. Do peito de Jesus jorraram sangue e água como prova da Sua doação e entrega, iniciando-se assim o ministério da Igreja com os sacramentos do Batismo e da Eucaristia. Que possamos nos deixar lavar pela água e pelo sangue de Jesus entregando-nos a Ele para esse banho de amor. - Você tem se deixado banhar por esse Rio? – Quais têm sido na sua vida os frutos que o Espírito Santo de Jesus faz brotar em você: caridade, bondade, alegria, paciência, paz, afabilidade, fidelidade, brandura, temperança? – Reflita hoje sobre isso.
Salmo 45 – “Os braços de um rio vêm trazer alegria à cidade de Deus, à morada do Altíssimo”
Somos esta morada para onde os braços de Deus que é o Espírito Santo vêm trazer alegria. Se, somos habitação do Espírito Santo, o Senhor do Universo estará sempre conosco. Precisamos ter bastante consciência disso e contemplar em nós os prodígios do Senhor. É dentro de cada um de nós que Deus realiza a Sua obra.
Evangelho – João 2, 13-22 – “templos sagrados”
A reação de Jesus diante dos vendedores e cambistas que comerciavam dentro do templo de Jerusalém, serve para nós como uma exortação para que não façamos das coisas de Deus, cabide para dar suporte aos nossos interesses. Ao mesmo tempo em que nós devemos respeitar a casa de Deus como um lugar sagrado, de recolhimento e oração, nós também precisamos fazer do nosso interior um templo sagrado onde habita Deus. Assim como Jesus expulsou os vendilhões do templo, nós também com toda determinação necessitamos expulsar do nosso coração tudo o que possa estar fazendo do nosso interior uma casa de comércio, onde pairem os pensamentos maus, interesseiros e as más intenções. “O zelo por tua casa me consumirá”. Precisamos repetir isto ao Senhor a todo o momento e demonstrar a Ele com a nossa vida que realmente estamos zelando pela sua morada. O cuidado que devemos ter com a nossa mansão interior onde Deus habita deve consumir o nosso dia a dia, desde as mais pequenas coisas até as grandes realizações. Não podemos em nenhum momento relaxar na vigilância diante do que falamos, do que pensamos ou imaginamos, assim como também, a tudo que possa corromper a nossa consciência. Jesus morreu, foi sepultado, mas em três dias ressuscitou para nos dar uma vida nova no Espírito Santo. Por isso, somos templo onde habita o Amor e não podemos deteriora-lo. - Como está sua morada interior? – O que tem ocupado os seus pensamentos? – As sugestões que partem do seu interior têm sido salutares para a sua vida e a dos seus irmãos? – Você guarda ódio e ressentimentos? – Você tem um coração alegre e confiante em Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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