quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CRISE NA VOCAÇÃO SACERDOTAL NÃO É CULPA DO CELIBATO

Para Dom Pedro Brito Guimarães, a crise vocacional para o celibato é uma crise sócio-cultural e pró-existencial, trazida pela mudança de época
O celibato, um carisma e um mistério a ser decifrado e decodificado, salienta o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães.

Para o Arcebispo de Palmas (TO), ser celibatário é uma graça que quando acolhida e vivida se multiplica. “Todo dom exige uma resposta, que eu chamaria de contra-dom. O melhor da graça é a ação de graça", destaca.

E em resposta às críticas quanto dizem que o celibato mais atrapalharia do que ajudaria a vida da Igreja, Dom Pedro reforça que existem outros fatores que contribuem para a crise das vocações sacerdotais e que atribuir tudo ao celibato é “desconhecer os outros mecanismos que fazem a cabeça das famílias e da juventude e movem a sociedade como um todo”.

Leonardo Meira e Nicole Melhado/Canção Nova Notícias/

Arquivo/Arquidiocese de Palmas
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