segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Reflexão Pessoal – Esdras 6,7-8.12.14-20 – “construindo a casa de Deus”

A leitura nos reporta ao tempo em que o templo de Jerusalém estava sendo construído como também ao grande dia da sua inauguração. “Os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e o resto dos repatriados celebraram com alegria a dedicação desta casa de Deus”, diz a Palavra. Nós sabemos que os repatriados eram aqueles que voltavam do exílio na Babilônia, pois estavam distante da sua pátria e foram libertados por Ciro, rei da Pérsia. Foram estabelecidas as funções, oferecidos sacrifícios e todos os levitas e os sacerdotes foram purificados para imolarem a Páscoa. Todos estavam envolvidos no trabalho de reconstrução do templo de Deus. Hoje somos nós os repatriados que vivíamos longe da nossa pátria, entregues a escravidão do pecado, distante de Deus. Jesus, pela Sua Morte e Ressurreição, nos tirou da prisão e nos deu uma vida nova. Pelo nosso Batismo nós recebemos essa vida nova e o direito de também edificar em nós uma casa para o nosso Deus. A casa de Deus é o nosso coração. É lá que nós reconstruímos todos os dias uma morada para o Senhor e por isso, nele não deverá ter lugar para ressentimento, tristeza nem desesperança. Assim, também, é com muita alegria e dedicação que nós celebramos todos os dias da nossa vida a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo em nós, iluminando, as nossas ações e a nossa caminhada. Pela graça do Batismo nós também fomos purificados e achados dignos de acolher a presença amorosa de Deus. Não precisamos mais oferecer sacrifícios, como os filhos de Israel, porque Jesus já se ofereceu e morreu por nós. A nossa alegria é perene, pois, todos os dias nós podemos receber Jesus Cristo, na Eucaristia. Estamos ligados uns aos outros pela comunhão dos santos, e formamos um só Corpo e um só Espírito, temos direito ao céu e fazemos parte da família de Deus. – O seu coração é casa de Deus? – Com quem você está dividindo a morada de Deus dentro do seu coração? – Você compreende todas as graças que recebeu no seu Batismo? – Você tem comunhão com a Igreja? – Você aceita o seu direcionamento para a sua vida? – Você é uma pessoa livre?

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