O Grito quer clamar por vida e direitos. Quer denunciar a morte, em suas mais variadas faces: dizimação de crianças, jovens, adultos, idosos e a degradação do meio ambiente. Quer, também, denunciar os despejos e remoções geradas pela intervenções estruturais que compõem o pacote de obras para a Copa do Mundo 2014, como a implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o alargamento de ruas e a construção de grandes hotéis. Tais obras ameaçam a vida de cerca de dez mil famílias, integrantes de comunidades dos mais diversos bairros, as quais poderão ser removidas por causa dessas obras. Quer denunciar, ainda, a violação dos direitos da população que não tem nenhuma garantia da melhoria na qualidade de vida. Enquanto isso, R$ 9 bilhões do dinheiro público serão gastos com infra-estrutura para esse megaevento.
O Grito dos Excluídos e Excluídas é um momento de aglutinação das lutas sociais no Brasil. Reúne diversos atores sociais dos movimentos sociais, organizações não governamentais, paróquias e áreas pastorais da Igreja, comunidades e pessoas de boa vontade. Nasceu em 1995 como um gesto concreto da segunda Semana Social Brasileira, evento realizado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB).
Serviço:
Décima sétima edição do Grito dos Excluídos e Excluídas
Horário: 08h00
Local: Praça São Francisco – Comunidade do Lagamar
Organização: Pastorais Sociais, CEBs e Organismos da Arquidiocese Fortaleza em parceria com movimentos populares e organizações da sociedade civil.
Contatos: Padre Lino Allegri (Pastoral do Povo da Rua) (85) 3270.1486, Emanuel (Comunidade do Lagamar) (85) 8828. 4573, Cássia (Comunidade Trilha do Senhor) (85) 8813 6991, Francisco Vladimir (Jornalista, membro da Pastoral do Migrante)
Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza
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