A Santa Sé destinou mais de dois milhões de dólares a planos de desenvolvimento para agricultores e populações mais desfavorecidas dos países da América Latina. Essas verbas serão utilizadas para construção de poços de água, escolas, postos de saúde, cooperativas de trabalhadores e enfermarias. O projeto está sob os cuidados da Fundação Populorum Progressio, ligada desde sua fundação, em 1992, ao Pontifício Conselho Cor Unum. Recentemente, a fundação anunciou que irá financiar 189 projetos na região, e dedicará a média de 10 mil dólares para cada obra. A decisão foi tomada em Belém do Pará, na reunião do Conselho de Administração da Populorum Progressio. Como todos os anos, os bispos que a compõe - do Brasil, México, Peru, Colômbia, Bolívia e Equador - sob a presidência do Cardeal Robert Sarah, deliberaram uma série de projetos em favor das comunidades indígenas, mestiças e afro-descendentes. Na reunião, os bispos advertiram sobre a grave situação destes povos que são obrigados a abandonar suas terras por falta de desenvolvimento ou pela excessiva urbanização. O arcebispo de Belém e membro da Fundação Populorum Progressio, Dom Alberto Taveira Corrêa, explicou que a iniciativa é uma expressão da caridade do Papa, e que a Igreja não faz apenas filantropia. "Essa fundação existe e foi criada por iniciativa do Papa João Paulo II para atender a América Latina e o Caribe, e é muito importante que todos tenham conhecimento de que ela é a expressão da caridade do Papa (...) Nós [a Igreja] não podemos realizar a caridade como se fosse apenas uma atividade de filantropia, a caridade para nós é expressão da fé, entao todos esses projetos em sua aplicação, são acompanhados do serviço de evangelização", destacou.
Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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