domingo, 14 de agosto de 2011

MORRE PADRE ZEZINHO




Na foto de arquivo de José Maria Melo, o padre Zezinho (E) cumprimenta o padre Jonas Abib, fundador da Comunidade Católica Canção Nova, na sua última visita ao Ceará, quando presidiu uma celebração na Capela Sagrada Família. No centro, o padre Antônio Furtado, da Comunidade Shalom.
















Faleceu na madrugada deste domingo, dia 14 de agosto, o padre Giuseppe Ialea, mas conhecido por "Padre Zezinho". Ele vinha hospitalizado há 20 dias, no Hospital da Unimed, para curar uma pneumonia, que se agravou. O seu sepultamento acontecerá amanhã, pela manhã, no Parque da Paz, depois de uma celebração eucarística, em sufragio de sua alma, às 8 horas, na Igreja de São João Batista, da Paróquia de São João do Tauape, a qual ele pertencia.

HISTÓRICO

O padre Giuseppe Ialea, era um dos mais antigo sacerdotes da Arquidiocese de Fortaleza. Ele celebrou por muito tempo na Comunidade Católica Face de Cristo, desde a sua fundação. Era um dos diretores espirituais da Renovação Carismática Católica nesta Capital. Padre Zezinho estava comemorando 65 anos de sacerdócio e ele sempre dizia que se sentia feliz em ser padre, "porque estou servindo a Deus". Nasceu na cidade italiana de Santo Elias, onde fez seu noviciado e a profissão religiosa e ordenado aos 26 anos de idade. Dois anos depois, veio para o Brasil entrando pelo Estado do Maranhão, onde dirigiu um seminário na cidade de Pinheiro. Em seguida, para o Ceará. Morava em nosso País há mais de 60 anos. Nasceu no dia 26 de abril de 1920. Estava, portanto, com 91 anos. Padre Zezinho era filho único do segundo casamento do seu Leonardo, com dona Giovana. Uma das grandes alegrias de sua vida, concelebrar, na Basilica de São Pedro, em Roma, com o saudoso papa João Paulo II, "quando eu estava completando 50 anos de sacerdócio", disse ele numa entrevista ao Informativo da Comunidade Católica Face de Cristo, do mês de abril de 2006, por ocasião das comemorações do seu "Jubileu de Diamante" de vida sacerdotal. Padre Zezinho gostava tanto do Brasil que dizia "se me obrigassem a retornar para a Itália, seria a maior dor no meu coração".

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