Outra curiosidade: Irmã Teresita entrou no convento em que vive ainda hoje exatamente no dia em que Bento XVI nasceu, 16 de abril de 1927.
Pertencente à Ordem Cisterciense, a religiosa foi por mais de 20 anos madre superiora da instituição, e mesmo depois de aposentada continuou vivendo no mosteiro sem contato com o mundo exterior.
Entrevistada pelo jornal espanhol ‘El Mundo’, Irmã Teresita revela que teve medo ao optar pela vida monástica, mas foi ajudada por Deus. “Eu não sabia nada de monjas, mas Ele e Santa Terezinha me ajudaram e entre eles se acertaram para que não perdesse o ânimo” - declarou. Desde então, a vida da religiosa é dedicada à oração e ao trabalho no convento.
Segundo ela, “não se pode viver aborrecida em um convento: termina mal; ou se é feliz ou nada”. Para a religiosa, o segredo de sua alegria consiste em fazer aquilo para o que foi talhada. “Cada um deve ser feliz em sua profissão. As pessoas se sentem felizes quando seguem sua vocação. Só quem a vive pode sabê-lo” – garante.
‘El Mundo’ afirma que mesmo com 103 anos, a monja não se acomoda e continua acreditando que tem muitas coisas ainda por fazer: “Se Deus segue me mantendo aqui é por algum motivo”, declarou a religiosa, destacando que a oração é o maior dom que recebeu nestes mais de 100 anos de vida.
Sobre o seu modo de viver, Irmã Teresita foi bem clara: “Sei que muitos não entenderão minha maneira de viver, mas eu não entendo outra” - declarou.
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