Cultivando a amizade com Deus e os demais, a admiração pela natureza e a arte
CIDADE DO VATICANO (ZENIT.org) – Para desfrutar as férias, Bento XVI recomenda cultivar a amizade com Deus e com os demais e também exercitar a admiração pela natureza e a arte.
O padre Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recolheu os conselhos que o Papa vem dando nos últimos domingos, no Angelus, para quem entrou em um período de férias neste verão do hemisfério norte.
Antes de tudo, o pontífice convida “a utilizar estes dias para viver de uma maneira nova as relações com os demais e com Deus. Se se pode interromper o ritmo cotidiano frenético e cansativo, é bom tomar um pouco de tempo para os demais e para o Senhor”.
Em concreto, o Papa sugere levar na mala a Palavra de Deus, em particular o Evangelho, recorda o padre Lombardi, no editorial da mais recente edição de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano.
O Papa convida ainda a contemplar a criação ao nosso redor, a admirar a beleza e estremecer-se diante da maravilha que faz pressentir a presença e a grandeza do Criador.
“É um dom magnífico, que há que observar com a atenção com a qual Jesus a observava, que sabia interpretar a linguagem e os sinais. Um dom que se deve respeitar, guardar, proteger, pelo qual somos responsáveis perante Deus, perante os demais, diante da humanidade do futuro”, afirma Lombardi.
Finalmente, o Papa convida os viajantes e peregrinos a descobrirem com curiosidade inteligente e profunda os monumentos da história cristã como testemunhos de cultura e de fé, autêntico patrimônio espiritual de laços com nossas raízes, lugares – como as catedrais ou as abadias – em que a beleza ajuda a reconhecer a presença de Deus.
Ao contemplar esses lugares de surpreendente beleza – recorda o porta-voz –, Bento XVI “convida à oração pela humanidade em caminhada no terceiro milênio”.
Nesse domingo, 24 de julho, falando em francês, o Papa deu um novo conselho. Convidou a “aproveitar o período em férias para buscar a Deus e pedir-lhe que nos liberte de tudo que nos atrapalha inutilmente”.
“Peçamos portanto um coração inteligente e sábio que saiba encontrá-lo”, concluiu o Papa.
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