segunda-feira, 30 de maio de 2011

BARBALHA UNE SAGRADO E PROFANO





Cerca de 200 homens carregaram o tronco de "rama branca", medindo 23 metros de comprimento e pesando mais de duas toneladas, em percurso médio de 10 horas até a Igreja Matriz Foto: Antônio Vicelmo






Reisados, bacamarteiros, penitentes e a carroça com a "Cachaça do Seu Vigário" se misturam no caldeirão efervescente das manifestações culturais que destacam o viver do povo nordestinoFOTO: ANTÔNIO VICELMO
Sincretismo religioso de negros, índios e brancos resultou em uma festa que louva o padroeiro Santo AntônioA bandeira com a imagem de Santo Antonio já está tremulando em frente à Igreja Matriz da Barbalha, anunciando que a cidade está em festa. É a imagem, em tamanho grande, de todas as cidades do interior que transformam as festas religiosas em oportunidades de encontros, confraternização e, sobretudo, num ato devocional a Santo Antônio, o padroeiro. É o sincretismo religioso que aqui aportou, na época da colonização, misturando o profano e o sagrado com as crendices de negros, índios e brancos.A grande diferença é a dimensão da festa que é aberta com o carregamento do pau da bandeira, uma tradição que, de acordo com a coordenação do evento, reúne cerca de 300 mil pessoas. O tronco da "rama branca", com 23 metros de comprimento e pesando mais de duas toneladas, foi transportada, nos ombros dos devotos de Santo Antonio, do Sítio São Joaquim, a 7km da sede da cidade, para a Praça da Matriz, onde a bandeira de Santo Antônio foi hasteada. O carregamento aconteceu de 12 às 22 horas, aproximadamente, com a participação de cerca de 200 homens. Neste ano, eles reclamaram do peso da árvore. Por isso, a bandeira só foi hasteada após cerca de 10 horas de sacrifício.




Fonte: Diário do Nordeste


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