21/01/11 – 6ª. Feira II semana comum
Reflexão Pessoal – Hebreus 8, 6-13 – “Uma Nova Aliança!”
A primeira aliança foi feita por intermédio de Moisés, quando ele, ao tirar o povo hebreu da terra do Egito e o conduzir pelo deserto recebeu de Deus as taboas da Lei. Essa aliança foi quebrada pelo próprio povo de Deus que não cumpriu as Suas ordens desobedecendo e rejeitando a Sua Lei. A NOVA ALIANÇA, feita por meio de Jesus é uma nova chance que Deus dá a todos nós. Ela é baseada na Sua Misericórdia e no Seu Amor que é a justiça para nós. É uma Aliança Eterna, porque está gravada em nosso coração e guardada na nossa mente para sempre, por isso, não a esqueceremos. Todos têm acesso a ela, do menor até o maior, pois a graça e o favor de Deus são para todos nós. Tudo o que era velho passou e em Jesus o Senhor Deus torna novas todas as coisas. Ele nos dá a garantia de que as nossas faltas são esquecidas. Portanto, não precisaremos ir longe nem pedir auxílio de homem algum: o próprio Deus concluiu conosco uma nova aliança e nos faz promessas melhores: “porque terei misericórdia das suas faltas e não me lembrarei mais dos seus pecados!” – Que promessa melhor Ele poderia dar a você? – Você já experimentou o perdão de Deus em toda a sua amplitude? – Você também é capaz de perdoar a quem o (a) feriu? - Você ainda se sente devedor (a) diante de Deus?
Salmo 84 – “A verdade e o amor se encontrarão!”
As promessas de Deus para nós se cumprem na medida em que nós vamos aderindo ao Seu projeto de salvação. Quando isso vai acontecendo nós vamos percebendo em nós o encontro da verdade e do amor, da justiça e da paz e no nosso coração começam a brotar os primeiros frutos: alegria, paciência, mansidão. É isso o que o Salmo de hoje nos faz refletir. Portanto peçamos ao Senhor que nos conceda a Sua Salvação e com isto nós receberemos Dele tudo o que é bom.
Evangelho – Marcos 3, 13-19 – “tudo começou com doze!”
Eram muitos os que seguiam a Jesus, porém Ele chamou somente doze para o seguirem. Por que será que tudo começou assim? Jesus não fazia nada para impressionar nem provocar elogios, Ele tinha somente um objetivo: fazer a vontade do Pai para que não se perdesse ninguém. Se Jesus tivesse chamado muita gente, para agradar, ou para fazer justiça aos olhos do mundo, o trabalho do reino não teria sido eficaz. Portanto, Ele chamou aqueles que Ele quis para subir o monte com Ele. Nem todos poderiam subir. A metodologia de Jesus é muito simples e profunda, Ele chamou aqueles que poderiam ficar muito perto de si, gozando da sua intimidade, recebendo um ensinamento partilhado concretamente para que fosse frutuoso e depois eles pudessem lançar sementes em terra boa. Jesus sabia que na Sua Missão Ele teria que enfrentar dificuldades também com os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando com homens cheios de defeitos, mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até o fim. Esse é um valioso ensinamento para nós quando tivermos que fazer opções e usar critérios de escolha nos nossos empreendimentos. Precisamos procurar descobrir com Jesus, na sua Palavra e em oração, qual é a vontade de Deus nas diversas circunstâncias da nossa vida. Às vezes nós nos atordoamos e nos confundimos porque queremos ser agradáveis ou então, seguimos os nossos sentimentos de afeição e fazemos escolhas erradas. Precisamos também nós, estarmos firmes e convictos em tudo quanto nos for revelado pelo Pai, em oração. A Sua Palavra é a garantia para confirmar o que Ele nos confidenciar durante a oração. Não tenhamos medo de confiar na força do Espírito Santo quando precisarmos de orientação. Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a viver, sem temor, o que Deus nos mandar fazer. – E você, como é o seu critério quando tem que escolher alguém para uma missão específica? – Você quer agradar alguém ou ser agradado na sua escolha? – Você se revolta quando não é escolhido (a) para um lugar importante ou espera a hora de Deus para você?
Helena Colares Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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