sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MATTEO CALISI APRESENTA O ATUAL CENÁRIO DA FRATERNIDADE CATÓLICA

O presidente da Fraternidade Católica e membro do Pontifício Conselho para os Leigos, Matteo Calisi, em entrevista ao cancaonova.com durante XIV Congresso Internacional da Fraternidade Católica das Novas Comunidades em Assis, Itália, apresentou o atual cenário da Fraternidade apontando os objetivos, desafios e vitórias. "O objetivo principal da Fraternidade é anunciar o Evangelho, que é uma liberdade para a sociedade”, afirmou Calisi dizendo que muitos testemunhos de pessoas que tiveram suas vidas regeneradas, restauradas no campo espiritual e psíquico, chegam à Fraternidade Católica. E acrescentou que enxerga esses testemunhos também como uma ação social, “porque resgatar uma vida humana é a primeira libertação social que nós realizamos como comunidade”. Calisi enfatizou também que existem várias comunidades que se ocupam de serviços sociais para ajudar a humanidade a ser um pouco mais feliz.
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DesafiosQuando interrogado sobre os desafios da Fraternidade, o presidente disse projetar rumo ao futuro, a unidade dos cristãos. "Antes de tudo, o carismático tem uma raiz ecumênica, e a divisão dos cristãos é um comportamento anti-evangélico”, assinalou. Matteo recordou que o Papa Bento XVI está se ocupando deste problema que deve ser enfrentado seriamente com as classes teológicas e pastorais juntas. Segundo ele, esse problema enfraquece a força do Evangelho e o anúncio da Igreja. "A força missionária não tem mais toda aquela capacidade penetrante, porque estão divididos com os outros cristãos”, esclareceu.A Fraternidade Católica quer ser um humilde instrumento a mais para ajudar na unidade dos cristãos. "Acredito que um dos desafios principais para o futuro seja ajudar neste processo de unidade dos cristãos", proferiu Matteo. Calisi apresentou também um outro desafio da Fraternidade, que é o diálogo com outras religiões, a ameaça de integralismo religioso; e disse que a Renovação Carismática Católica (RCC) quer ser um coadjuvante de pacificação de culturas e religiões evitando tal forma de conflito. “Os desafios que a Fraternidade Católica passa é também o amadurecimento eclesial, isto é, as comunidades devem superar o quadro introspectivo e sair para olhar a necessidade da Igreja”, declarou.Matteo assegura também que a Fraternidade não existe simplesmente para sua fundação, para seu carisma, e que nenhum carisma é para si próprio, mas sim para o serviço da Igreja. "Para mim este é um passo para o amadurecimento que as Novas Comunidades devem ainda superar, e a Fraternidade quer ser um auxílio para que as comunidades saiam de si mesmas e estejam a serviço da Igreja e da sociedade”, concluiu. Vitórias Sobre as vitórias da Fraternidade, Calisi acredita ter alcançado o objetivo da universalidade e catolicidade. Ele informou que a Santa Sé colocou à disposição da Fraternidade um escritório no Vaticano, e que isso é um sinal de que a Igreja Católica e também o Senhor, os quer no centro da Santa Sé para estarem em comunhão com o vigário de Cristo, e que isto garante o serviço que prestam à Igreja. Troca de experiênciasQuanto à troca de experiências das Novas Comunidades, o presidente disse que durante todo o ano as comunidades se reúnem individualmente, discutindo um plano regional local através de encontros e trocas de experiências com os líderes, moderadores e fundadores, onde discutem sobre as situações emergentes, como eles podem viver juntos em uma comunidade de vida com estados de vida diferentes: consagrados, religiosos, sacerdotes e famílias. “Isto é um desafio, porque se trata de um novo dom para a Igreja que ainda precisa ser explorado, pois não era conhecido em épocas anteriores, mas ao mesmo tempo, um dom do Espírito que é protegido”, finalizou.

Willieny IsaiasEnviada especial, da Canção Nova Notícias, à Assis, Itália

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