quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PONTAL DAS ALMAS E SANTA ADELAIDE NA TV

Uma leitora do Blog acaba de nos enviar notícias que foram divulgadas no Bom dia Ceará no dia 16 de abril do ano passado e no Diário do Nordeste de 25 de junho deste ano sobre o distrito de Bitupitá, no município de Barroquinha e Ponta das Almas, onde se encontra o túmulo de Adelaide e seu marido, Elias Tahim.
Em Bitupitá, está sendo realizada e termina no próximo fim de semana, o novenário em honra a Santa Adelaide.

O Bom Dia Ceará acabou de veicular (07:20h) reportagem sobre o Pontal das Almas, em Bitupitá, local paradisíaco que faz limite com o estado do Piauí e abriga o túmulo de Adelaide Elias Tahim, conhecida como Santa Adelaide. O blogueiro sugeriu a matéria, acompanhou a equipe e acabou fazendo uma aparição a la Hitchcock, no entanto, involuntária. Parabéns ao cinegrafista e amigo Ivanésio Silva pelas belíssimas imagens e à repórter Tereza Tavares pela sensibilidade do texto.

Fonte: http://www.camocimonline.com/2009/01/pontal-das-almas-e-santa-adelaide-na-tv.html

Quinta-feira, 16 de abril de 2009
O PARAÍSO DA SANTINHA
A ABENÇOADA MANSIDÃO
DE BITUPITÁ

Bitupitá é um pedaço de Barroquinha que ainda mantém modos de paraíso. O lugar tem até uma santa, conterrânea de Jesus Cristo, que morou muito tempo, fez nome por lá. Agora, atribuem a ela até graças alcançadas.

Adelaide Elias Tahim nasceu em Belém, na Palestina. É a santinha que preserva e revigora Bitupitá, afirmam os moradores. Era Milade, mas chamaram sempre de Adelaide. Em 2009, fez 80 anos de sua morte. Veio com o marido, Demétrio, não se sabe ao certo como e por quê. Lugar ermo e tão distante. Se hoje é difícil chegar, imagine no começo do século passado. Antes teriam morado perto de Fortaleza. Eram comerciantes e caridosos. Além das vendas e dos negócios, praticavam bondade no povoado, ajuda, orientação, coisas do bem. Tiveram dez filhos.

Pois um dia, dizem que depois de uma raiva num resguardo, Adelaide adoeceu, seu estado se agravou, ela morreu. Tinha 47 anos. Era 26 de março de 1929. Bitupitá ainda era Almas, nome em alusão a um peixe farto, transparente, o alma-de-gato, que enchia as redes e garajaus dos pescadores na foz do rio Timonha. Da margem, extremo oeste cearense, vê-se o Piauí ao lado. O túmulo dela hoje está bem ao lado do rio. Mato e sossego ao redor. Mas chegou lá só depois de uma aparição dela, dias após ter sido enterrada.

A história arrepia uns, outros são céticos. Mas aconteceu realmente. O corpo foi desenterrado após um suposto pedido dela, feito a um homem que morava na cidade de Viçosa, distrito Olho d´Água, no alto da serra da Ibiapaba, a léguas de Almas. A família ainda chorava a perda quando foi procurada por um agricultor, Francisco Oliveira. Surpresa a todos, ele afirmou ter visto o espírito de Adelaide em seu quarto. Teria puxado o punho de sua rede. Pedia-lhe que seu corpo saísse do cemitério de Venâncio, localidade vizinha onde estava enterrado, para que fôsse levado ao Pontal das Almas. Teria dado detalhes. O homem a reconheceu numa foto. Era 3 de maio de 1929, a aparição. Em 13 de maio, já estava feita a trasladação. Ninguém duvidou. Houve outro detalhe na exumação, mais um susto: o corpo desenterrado estava em perfeito estado e exalava perfume.

Em vida ou na pós-morte, Adelaide escolheu Bitupitá. Para o altruísmo e o descanso. Ganhou capelinha na localidade, bastante visitada. O secretário de Turismo de Barroquinha, Tié Araújo, confirma Santa Adelaide como chamariz para a região. Além da festa do padroeiro São José, em março, a santinha tem festejo particular em agosto.
Fonte: O PovoReportagem de Cláudio Ribeiro e Demitri TúlioFoto: Paula Adriana

Fonte: http://www.camocimonline.com/2009/04/o-paraiso-da-santinha.html

Diário do Nordeste – Turismo - (BITUPITÁ (25/6/2010 - Mansidão abençoada)

Fé renovada
Além do sol, a luz da fé também brilha em Bitupitá. A comunidade reverencia São Pedro, São José e Adelaide, cuja santidade brotou ali mesmo, há muitos anos, espalhando-se como perfume de rosas. Mulher caridosa, Adelaide viveu no lugar no início do século passado. Após sua morte, passou a ser venerada como santa e tem sua festa celebrada em agosto em torno da capela erguida em sua memória.Natural da cidade de Belém, na Palestina, Adelaide veio morar na região e ao morrer, em março de 1929, teve o corpo sepultado no Cemitério de Capim-Açu, localidade vizinha a Bitupitá. Em maio do mesmo ano, contam os devotos, Adelaide apareceu a um jovem, pedindo que seu corpo fosse trasladado para Pontal das Almas, praia distante seis quilômetros de Bitupitá. Ao ser desenterrado, o corpo da mulher estava intacto e exalava perfume de rosas, propagando-se no ar e sedimentando a fé entre os nativos.
Até hoje, junto ao túmulo de Adelaide, no Pontal, devotos depositam ex-votos em agradecimento por graças alcançadas. O corpo do esposo, Demétrio Tahim, repousa ao lado, no minúsculo santuário. Por sinal, conhecer o túmulo de Adelaide e a beleza de Pontal das Almas é um passeio imperdível, a partir de Bitupitá. Última praia do litoral Oeste cearense e unida ao Estado do Piauí pela junção dos rios Timonha, Ubatuba, Chapada, Carapinas e Camelo, Pontal tem forma de baía e oferece visão privilegiada da Ilha Grande.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=805152

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