"Deve-se parar com a má-fé, o preconceito e, verdade seja dita, a desinformação quando se trata de Bento XVI".É isso que defende o filósofo e escritor francês Bernard-Henri Lévy em um artigo publicado nesta quinta-feira, 21, na edição em italiano do Jornal L'Osservatore Romano, periódico oficial do Vaticano. O subtítulo do texto é "Quando os bodes expiatórios se chamam Pio e Bento".Poucos dias após a visita do Papa à sinagoga de Roma, o articulista explica que o "coro de desinformação" dos meios de comunicação em geral "nem sequer esperou que o Papa atravessasse o Rio Tibre para anunciar, a cidade e ao mundo, que ele teria sido incapaz de encontrar as palavras que gostaria de dizer, nem fez o gestos que gostaria de fazer e que teria falhado em sua tentativa".Lévy também lembrou episódios anteriores, como o do período imediamente posterior à eleição de Bento XVI, quando os meios de comunicação salientaram o "ultraconservadorismo" do Papa e, logo após, o "Papa alemão" ou "pós-nazista de batina".O filósofo francês explica que as atitudes de Bento XVI em relação ao mundo judaico em nada implicam uma ruptura com seus predecessores, tampouco "congelariam" os progressos obtidos ao longo do pontificado de João XXIII.Pio XIIO texto também mostra que Pio XII não foi omisso durante o regime nazista."Por hora, devemos, pela exatidão histórica, precisar que, antes de optar pela ação clandestina, antes de abrir, sem divulgar, os conventos aos judeus romanos perseguidos pelos fascistas, o 'silencioso' Pio XII pronunciou algumas alocuções radiofônicas (por exemplo, nos Natais de 1941 e 1942) que tiveram, após sua morte, a homenagem de Golda Meir [uma das fundadoras do Estado de Israel]: 'Durante os dez anos do terror nazista, enquanto nosso povo sofria um terrível martírio, a voz do Papa levantou-se para condenar os carrascos'"..: Leia o artigo completo "Desonestidade e desinformação - Quando os bodes expiatórios de chamam Pio e Bento"
Leonardo Meira, da Canção Nova Notícias
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