João 6,60-69
Vigésimo Primeiro Domingo do Tempo Comum
Com a leitura evangélica deste domingo conclui João 6 o que seguimos desde o décimo sétimo domingo. No evangelho de hoje (João 6, 60-69) relatam-se as duas reações díspares a todo o sermão de Jesus sobre o pão da vida que é a sua própria carne: reação negativa uma e positiva outra. A insistência fundamental de Cristo neste final é a disjuntiva entre a fé ou incredulidade. Pela fé, optaram os doze, pela boca do apóstolo Pedro; e pela incredulidade, a maioria do povo e dos discípulos. É a grande crise com que, segundo João, termina o ministério profético de Jesus em terras da Galiléia. Comecemos por considerar a atitude negativa.
1º) "Este modo de falar é duro demais". - O protagonismo dos interlocutores de Cristo, ao longo do capítulo 6 de João, foi passando do povo, na multiplicação dos pães e nas conseqüências, para os judeus, depois, e aos discípulos agora, para terminar finalmente nos doze, entre os quais se destaca Pedro. Se antes eram os judeus que criticavam Jesus, porque dissera que ele era o pão vivo descido do céu e que lhes daria a comer sua própria carne, agora são os que até aqui eram seus discípulos, os quais se julgam enganados: este modo de falar é duro demais. Quem tem disposição para ouvir isso? Estão decididos a abandonar Jesus.
Mas antes Ele lhes diz: "Isto os escandaliza? O que será então quando vocês virem o Filho do homem subindo para o lugar onde antes estava? O espírito é quem dá a vida; a carne para nada serve". Carne aqui não significa a carne eucarística da qual Jesus falou anteriormente, mas a natureza, o princípio e condição natural que há no homem e que é capaz de dar a vida eterna. Ao contrário, o Espírito, isto é, o principio divino do Alto, é ele o único capaz de dar vida em plenitude. A passagem recorda a antítese carne-espírito de que fala São Paulo em Romanos 8, 4-13. E Jesus volta a repetir a explicação da fé ou da incredulidade: "Ninguém pode vir a mim, se não lhe for dado por meu Pai".
2º) A reação positiva começa logo por Pedro, onde está encarnada a decisão do grupo dos Doze: "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavra de vida eterna". Diante dessa pergunta e afirmação de Pedro, nós também podemos fazer a nossa opção fundamental: continuamos ou abandonamos Jesus? Que cada um possa dar a sua resposta e tirar a conclusão deste evangelho para sua vida.
Pe. Neto
Pároco de São Vicente
Com a leitura evangélica deste domingo conclui João 6 o que seguimos desde o décimo sétimo domingo. No evangelho de hoje (João 6, 60-69) relatam-se as duas reações díspares a todo o sermão de Jesus sobre o pão da vida que é a sua própria carne: reação negativa uma e positiva outra. A insistência fundamental de Cristo neste final é a disjuntiva entre a fé ou incredulidade. Pela fé, optaram os doze, pela boca do apóstolo Pedro; e pela incredulidade, a maioria do povo e dos discípulos. É a grande crise com que, segundo João, termina o ministério profético de Jesus em terras da Galiléia. Comecemos por considerar a atitude negativa.
1º) "Este modo de falar é duro demais". - O protagonismo dos interlocutores de Cristo, ao longo do capítulo 6 de João, foi passando do povo, na multiplicação dos pães e nas conseqüências, para os judeus, depois, e aos discípulos agora, para terminar finalmente nos doze, entre os quais se destaca Pedro. Se antes eram os judeus que criticavam Jesus, porque dissera que ele era o pão vivo descido do céu e que lhes daria a comer sua própria carne, agora são os que até aqui eram seus discípulos, os quais se julgam enganados: este modo de falar é duro demais. Quem tem disposição para ouvir isso? Estão decididos a abandonar Jesus.
Mas antes Ele lhes diz: "Isto os escandaliza? O que será então quando vocês virem o Filho do homem subindo para o lugar onde antes estava? O espírito é quem dá a vida; a carne para nada serve". Carne aqui não significa a carne eucarística da qual Jesus falou anteriormente, mas a natureza, o princípio e condição natural que há no homem e que é capaz de dar a vida eterna. Ao contrário, o Espírito, isto é, o principio divino do Alto, é ele o único capaz de dar vida em plenitude. A passagem recorda a antítese carne-espírito de que fala São Paulo em Romanos 8, 4-13. E Jesus volta a repetir a explicação da fé ou da incredulidade: "Ninguém pode vir a mim, se não lhe for dado por meu Pai".
2º) A reação positiva começa logo por Pedro, onde está encarnada a decisão do grupo dos Doze: "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavra de vida eterna". Diante dessa pergunta e afirmação de Pedro, nós também podemos fazer a nossa opção fundamental: continuamos ou abandonamos Jesus? Que cada um possa dar a sua resposta e tirar a conclusão deste evangelho para sua vida.
Pe. Neto
Pároco de São Vicente
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