A decisão foi anunciada na tarde de sexta-feira, 5, durante entrevista coletiva com o bispo da prelazia do Marajó (PA), dom José Luiz Azcona (foto) ; O bispo da diocese de Castanhal (PA) e secretário geral do Regional Norte 2 da CNBB (Amapá e Pará), dom Carlos Verzeletti e o bispo de Abaetetuba (PA), dom Flávio Giovenalle.
Os bispos reforçaram sentir que o trabalho de combate à pedofilia tem total apoio e comunhão dos demais bispos da CNBB.
“A problemática é grave, pois vemos hoje um desprezo do Evangelho de Jesus Cristo. A sociedade paraense parece ter perdido o seu referencial. E, em cada criança abusada, vemos o próprio rosto de Cristo”, disse dom José Azcona, um dos primeiros a denunciar a rede de exploração sexual de crianças e adolescentes na região do Marajó. Ele aproveitou a coletiva para fazer duras críticas ao sistema estadual de proteção a crianças e ao Judiciário paraense. “O judiciário estadual é conhecido internacionalmente por sua ineficácia e nos dói muito ver esse descrédito”, concluiu.
O bispo do Marajó protocolou na Assembléia Legislativa do Pará um documento com a solicitação de prorrogação da CPI da Pedofilia. Ele aguarda a decisão, já que o pedido terá que passar pela aprovação do plenário.
Para o bispo de Castanhal, dom Carlos Verzeletti o maior destaque da é que em apenas dois meses de investigações os parlamentares que investigam sobre casos de pedofilia no estado já receberam cerca de 25 mil denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Algumas denúncias envolvem políticos e autoridades. “Se essa CPI for encerrada agora, esse serviço terá ficado pela metade. Não podemos deixar esses casos sem resposta. A sociedade precisa que os culpados sejam punidos por essas violências brutais cometidas contra crianças e adolescentes”, disse dom Verzeletti.
Dom Carlos também cobrou dos meios de comunicação mais zelo pela programação exibida. “Não podemos negar que os meios de comunicação tem tido um papel importante na divulgação dos casos e nas denúncias contra pedófilos. Mas, ao mesmo tempo vemos que há na programação uma banalização da sexualidade hoje. Temos que trabalhar para rever essa programação”, afirmou. A idéia é compartilhada por dom Flávio Giovenalle que destacou ainda a necessidade de se acabar com a cultura de que casos de abuso de menores são “normais” no Pará. “Algumas pessoas têm a audácia de dizer que é histórico. Isso nós não negamos. Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o presente e o futuro com nossas ações”.
CNBB
Os bispos reforçaram sentir que o trabalho de combate à pedofilia tem total apoio e comunhão dos demais bispos da CNBB.
“A problemática é grave, pois vemos hoje um desprezo do Evangelho de Jesus Cristo. A sociedade paraense parece ter perdido o seu referencial. E, em cada criança abusada, vemos o próprio rosto de Cristo”, disse dom José Azcona, um dos primeiros a denunciar a rede de exploração sexual de crianças e adolescentes na região do Marajó. Ele aproveitou a coletiva para fazer duras críticas ao sistema estadual de proteção a crianças e ao Judiciário paraense. “O judiciário estadual é conhecido internacionalmente por sua ineficácia e nos dói muito ver esse descrédito”, concluiu.
O bispo do Marajó protocolou na Assembléia Legislativa do Pará um documento com a solicitação de prorrogação da CPI da Pedofilia. Ele aguarda a decisão, já que o pedido terá que passar pela aprovação do plenário.
Para o bispo de Castanhal, dom Carlos Verzeletti o maior destaque da é que em apenas dois meses de investigações os parlamentares que investigam sobre casos de pedofilia no estado já receberam cerca de 25 mil denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Algumas denúncias envolvem políticos e autoridades. “Se essa CPI for encerrada agora, esse serviço terá ficado pela metade. Não podemos deixar esses casos sem resposta. A sociedade precisa que os culpados sejam punidos por essas violências brutais cometidas contra crianças e adolescentes”, disse dom Verzeletti.
Dom Carlos também cobrou dos meios de comunicação mais zelo pela programação exibida. “Não podemos negar que os meios de comunicação tem tido um papel importante na divulgação dos casos e nas denúncias contra pedófilos. Mas, ao mesmo tempo vemos que há na programação uma banalização da sexualidade hoje. Temos que trabalhar para rever essa programação”, afirmou. A idéia é compartilhada por dom Flávio Giovenalle que destacou ainda a necessidade de se acabar com a cultura de que casos de abuso de menores são “normais” no Pará. “Algumas pessoas têm a audácia de dizer que é histórico. Isso nós não negamos. Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o presente e o futuro com nossas ações”.
CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário