sexta-feira, 1 de maio de 2009

VICE-PRESIDENTE RESSALTA UNIDADE DOS BISPOS NA APROVAÇÃO DO DOCUMENTO SOBRE A FORMAÇÃO DOS PADRES




O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Luiz Soares Vieira (foto n. 1), na última coletiva de imprensa da 47ª Assembleia Geral dos Bispos, nesta sexta-feira, 1º, fez um balanço dos trabalhos discutidos pelos 330 bispos presentes no evento. “Foi uma Assembleia bastante tranquila e proveitosa. Conseguimos nesses dez dias de encontro aprovar o novo documento para formação dos padres por unanimidade, meta difícil de acontecer, mas que mostrou nossa unidade e capacidade de chegar a um denominador comum”, disse.
Dom Luiz destacou também destacou aspectos do documento e sua necessidade para a formação dos futuros sacerdotes. “O que tem de mais importante no novo texto é a atualização de orientações para a formação intelectual do padre, pois vivemos uma mudança de época que necessita de padres preparados; aspectos da vida pastoral, ou seja, como esse futuro padre vai lidar com a população, e ainda aspectos da formação comunitária, humano-afetiva, que só vêm somar com o bom desempenho da atuação da Igreja”.
Questionado sobre as motivações que levaram a CNBB a transferir as próximas Assembleias para Aparecida, dom Luiz disse que de Retiros Vila Kostka já não consegue mais oferecer a estrutura exigida pelo encontro. “O encontro exige infraestrutura e a Casa de Retiros já não consegue isso, principalmente na questão de hospedagem que vários bispos têm de se deslocar para hotéis da cidade”.
Dom Dimas


O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa (foto n.2), falou sobre a comemoração de hoje, o Dia do Trabalhador. Ele afirmou que é um dia importante para a luta dos trabalhadores do mundo inteiro porque eles têm a possibilidade de exigir mudanças de mentalidade relativas a salário e condições de trabalho.
“É um dia que merece respeito e ajuda na luta dos trabalhadores na exigência de condições de trabalho e de todos os seus direitos”. Dom Dimas ressaltou, porém, que a atual crise financeira atrapalha essas manifestações e o bom andamento da sociedade mundial. “Essa crise nos atrapalha de várias formas. Se a economia vai mal, a sociedade responde de acordo com esses efeitos, o que dificulta as relações sociais”.
Dom Dimas falou ainda do empenho da CNBB na “Campanha Ficha Limpa” que visa a coleta de 1,3 mi de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei que modifica a lei de inelegibilidades. “Fico preocupado com a corrupção a impunidade que vão criando nas pessoas uma apatia de forma a levá-las a reforçarem a ideia do ‘rouba, mas faz’”, disse o secretário.
CNBB

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