Quem assistiu pelas TVs católicas à missa da Assembleia da CNBB neste sábado, 25, deve ter estranhado bastante. Celebrada no rito maronita, a missa foi presidida pelo bispo da Eparquia Nossa Senhora do Líbano em São Paulo, dom Edgar Madi.
Esta prática de celebrar segundo o rito de igrejas católicas orientais já aconteceu em outras assembléias, mas foi interrompida há algum tempo. Por um pedido dos bispos das igrejas orientais que também fazem parte da Igreja, a CNBB voltou com a mesma prática este ano.
“Esta celebração demonstra a unidade da Igreja nos vários ritos que pertencem à mesma Igreja católica. Realiza-se o que disse o papa ao afirmar que a Igreja respira com dois pulmões (oriental e ocidental)”, disse o presidente.
Para dom Edgar, a celebração na assembleia da CNBB com transmissão pelas TVs ajuda a conhecer melhor a igreja Maronita. “Esta celebração vai divulgar mais que a Igreja Maronita é católica e ajuda a espalhar sua presença no Brasil”, disse. “A missão do bispo maronita é conservar, manter e espalhar a presença da Igreja Maronita no Brasil”, acrescentou.
Segundo dom Edgar, há 20 Igrejas católicas orientais e uma ocidental, “a única que não sofreu divisão é a Igreja Maronita, que nasceu católica e permaneceu católica até hoje”, afirmou. Reafirmando a fidelidade ao papa, brincou citando um ditado popular: “dizem que se o papa decidir ir ao inferno, o único povo que irá com ele é o povo maronita”.
A missa no rito maronita, de acordo com dom Edgar, tem quatro partes. Celebrada na língua de cada país, conserva, porém, quatro momentos em que se usa o aramaico, língua falada por Jesus, “para conservar a unidade da Igreja Maronita no mundo”.
“Uma das diferenças do rito maronita em relação ao latino é que a oração do perdão é mais longa”, explica o bispo. Além disso, logo na introdução da missa, faz-se uma oração a Nossa Senhora.
Outra característica da liturgia maronita é que se faz apenas uma leitura e o evangelho. Diferentemente da missa de rito latino, a paz é dada antes do ofertório. O gesto, segundo dom Edgar, lembra a palavra de Jesus quando disse que, se alguém vai fazer a oferta e se lembrar de que alguém tem alguma coisa contra ele, deve primeiro reconciliar-se com ele e depois fazer a oferta. A paz, disse o bispo, sai do altar e é dada com as mãos abertas dentro das quais o outro coloca suas mãos fechadas que, acolhendo as mãos de quem está do seu lado, repassa-lhe a mesma paz. “Isso significa que a minha vida vai na sua mão. As mãos abertas significam que a pessoa vai em paz e não com a espada de uso comum entre o povo”, explica.
No Brasil, há 12 paróquias maronitas, a maioria no estado de São Paulo. Estão presentes, ainda, no Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. São 16 padres (11 libaneses e 5 latinos). Segundo dom Edgar, o Governo calcula que, no Brasil, haja nove milhões de libaneses e descendentes de libaneses.
Além da Igreja Maronita, fazem parte da CNBB também as Igrejas orientais: Igreja grega católica ou melquita; Igreja ucraniana católica e a Igreja Armênia católica.
CNBB
Esta prática de celebrar segundo o rito de igrejas católicas orientais já aconteceu em outras assembléias, mas foi interrompida há algum tempo. Por um pedido dos bispos das igrejas orientais que também fazem parte da Igreja, a CNBB voltou com a mesma prática este ano.
“Esta celebração demonstra a unidade da Igreja nos vários ritos que pertencem à mesma Igreja católica. Realiza-se o que disse o papa ao afirmar que a Igreja respira com dois pulmões (oriental e ocidental)”, disse o presidente.
Para dom Edgar, a celebração na assembleia da CNBB com transmissão pelas TVs ajuda a conhecer melhor a igreja Maronita. “Esta celebração vai divulgar mais que a Igreja Maronita é católica e ajuda a espalhar sua presença no Brasil”, disse. “A missão do bispo maronita é conservar, manter e espalhar a presença da Igreja Maronita no Brasil”, acrescentou.
Segundo dom Edgar, há 20 Igrejas católicas orientais e uma ocidental, “a única que não sofreu divisão é a Igreja Maronita, que nasceu católica e permaneceu católica até hoje”, afirmou. Reafirmando a fidelidade ao papa, brincou citando um ditado popular: “dizem que se o papa decidir ir ao inferno, o único povo que irá com ele é o povo maronita”.
A missa no rito maronita, de acordo com dom Edgar, tem quatro partes. Celebrada na língua de cada país, conserva, porém, quatro momentos em que se usa o aramaico, língua falada por Jesus, “para conservar a unidade da Igreja Maronita no mundo”.
“Uma das diferenças do rito maronita em relação ao latino é que a oração do perdão é mais longa”, explica o bispo. Além disso, logo na introdução da missa, faz-se uma oração a Nossa Senhora.
Outra característica da liturgia maronita é que se faz apenas uma leitura e o evangelho. Diferentemente da missa de rito latino, a paz é dada antes do ofertório. O gesto, segundo dom Edgar, lembra a palavra de Jesus quando disse que, se alguém vai fazer a oferta e se lembrar de que alguém tem alguma coisa contra ele, deve primeiro reconciliar-se com ele e depois fazer a oferta. A paz, disse o bispo, sai do altar e é dada com as mãos abertas dentro das quais o outro coloca suas mãos fechadas que, acolhendo as mãos de quem está do seu lado, repassa-lhe a mesma paz. “Isso significa que a minha vida vai na sua mão. As mãos abertas significam que a pessoa vai em paz e não com a espada de uso comum entre o povo”, explica.
No Brasil, há 12 paróquias maronitas, a maioria no estado de São Paulo. Estão presentes, ainda, no Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. São 16 padres (11 libaneses e 5 latinos). Segundo dom Edgar, o Governo calcula que, no Brasil, haja nove milhões de libaneses e descendentes de libaneses.
Além da Igreja Maronita, fazem parte da CNBB também as Igrejas orientais: Igreja grega católica ou melquita; Igreja ucraniana católica e a Igreja Armênia católica.
CNBB
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