O presidente da Cáritas Internacional, Card. Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, pediu que as organizações humanitárias tenham contato com a população de Gaza.
A organização afirma que não é seguro para a população civil deslocar-se dentro de Gaza. Isso significa que os médicos não podem chegar aos consultórios nem aos doentes que estão em casa e tampouco é possível a distribuição de ajuda humanitária.
"Cáritas e as organizações da Igreja Católica na Terra Santa exigem um cessar-fogo imediato, que permita atender feridos e enfermos", afirma o cardeal, que continua: "Muitas pessoas inocentes estão sofrendo devido à intervenção militar israelense. Como Cáritas, pedimos aos EUA, à União Européia e à comunidade internacional que exerçam toda a sua pressão, que propiciem as condições necessárias para que as agências humanitárias possam socorrer os feridos. A guerra não pode ser justificada, nem por Israel nem por Hamas".
Por sua vez, o presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Renato Raffaele Martino, considera que o diálogo entre israelenses e palestinos é prioritário para que Gaza deixe de parecer "um grande campo de concentração".
Em entrevista ao "'Ilsussidiario.net", o Cardeal Martino lembra que os dois povos são "irmãos, filhos da mesma terra, mas ninguém vê o interesse do outro".
"As consequências do egoísmo são o ódio, a pobreza e a injustiça. Quem paga são sempre as populações indefesas", assinala, pedindo que se aprendam as lições do Iraque. "Digam o que quiserem, a situação em Gaza é terrível", concluiu o cardeal.
Rádio Vaticano
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