Um serviço "alargado aos confins do mundo que responde às expectativas humanas e espirituais do homem de hoje". Assim o Papa Bento XVI definiu o trabalho desenvolvido pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV), encontrando na manhã de hoje, 18, os dirigentes e funcionários do Centro, acompanhados dos familiares, por ocasião dos 25 anos de fundação. O Santo Padre foi saudado pelo diretor geral do CTV, Padre Federico Lombardi.Difusão das imagensBento XVI expressou sua satisfação pelo "serviço precioso" realizado pelo CTV para a comunhão da Igreja permitindo a um número sempre maior de fiéis no mundo acompanharem o que acontece no centro da Igreja. O Papa destacou a colaboração dos milhares de fiéis com as "não poucas televisões católicas" que transmitem as imagens do CTV"A liturgia é verdadeiramente o cume da vida da Igreja, tempo e lugar de relacionamento profundo com Deus. Acompanhar o evento litúrgico através do 'olhar' atento da câmera, para permitir uma verdadeira participação espiritual também para aqueles que não podem estar presentes fisicamente, é tarefa alta e empenhativa, que exige também de vocês uma preparação séria e uma verdadeira sintonia espiritual com o que vocês são de certo modo o tramite", disse.O Papa recordou que o CTV, desejado por João Paulo II em 1983, "não alcança somente os fiéis católicos": "Colocando as imagens à disposição das maiores agências televisivas mundiais e das grandes televisões nacionais ou comerciais, vocês favorecem uma adequada e rápida informação sobre a vida e o ensinamento da Igreja no mundo de hoje, a serviço da dignidade da pessoa humana, da justiça, do diálogo e da paz"."Trata-se de um serviço que se insere sempre mais no contexto das novas tecnologias da comunicação. Para que a Igreja continue presente com sua mensagem 'no grande areopago' da comunicação social, como o definia Joao Paulo II, e não se encontre estranho aos espaços nos quais inúmeros jovens navegam à procura de respostas e de sentido para suas vidas, vocês devem procurar as vias para difundir, em novas formas, vozes e imagens de esperança através a rede telemática que envolve nosso planeta com malhas sempre mais densas", considerou. Convergência das mídias Neste sentido, o Papa deseja uma crescente "convergência" entre as diversas mídias à serviço da Santa Sé: "Desde sempre a colaboração entre o CTV e a Rádio Vaticano foi muito estreita e foi crescendo, porque nas transmissões a imagem e o som não podem ser separados. Mas, hoje, a internet chama a uma integração sempre crescente da comunicação escrita, sonora e visual, e desafia portanto a alargar e intensificar as formas de colaboração entre a mídia que está à serviço da Santa Sé".Arquivo: recurso preciosoBento XVI encorajou o CTV "a enfrentar com confiança" a importante tarefa institucional do arquivo das imagens gravadas no decorrer dos anos: trata-se de um "recurso precioso, não só para a produção de programas televisivos atuais e futuros, mas, para a história da Santa Sé e da Igreja". O Papa recordou Emilio Rossi, morto em 4 de dezembro passado, por vários anos presidente do CTV, e depois presidente de seu Conselho de Administração. Bento XVI lembrou do testemunho deste "generoso e competente homem no serviço à Igreja e à sociedade".Padre Lombardi disse: "Não somos uma televisão com programação própria, mas somos, de fato, um centro de produção que grava e coloca a disposição das televisões do mundo inteiro as imagens das atividades do Santo Padre, ao vivo ou gravadas, dependendo das situações (...). Em um ano, transmitimos ao vivo cerca de 230 acontecimentos e arquivamos cerca de 2000 horas de imagens.Da audiência participaram também o cardeal John Patrick Foley, primeiro presidente do Centro, e padre Antonio Stefanizzi, secretário do CTV por muitos anos.
Rádio Vaticano em italianoTradução Canção Nova
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